Assassino de pelo menos 50 pessoas do clube Pulse Boston, o atirador Omar Mateen, de 29 anos, usava aplicativos de pegação gay e também frequentava clubes voltados para a comunidade LGBT. É o que afirmaram quatro frequentadores à mídia internacional.
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Ty Smith, por exemplo, declarou ao Orlando Sentinel que havia encontrado o atirador em vários momentos no mesmo local onde ocorreu o massacre. “Às vezes ele ficava no canto, bêbado sozinho. Mas às vezes ele ficava tão bêbado que falava alto e ficava beligerante”, afirmou.
Chris Callen, que trabalhava como drag queen, disse ao Canadian Press que o atirador chegou a ameaçá-lo com uma faca quando ele e os amigos fizeram piadas de cunho religioso. “Ele bebia muito. Não podia beber quando estava em casa, com a família. Seu pai era muito estrito com o tema. Ele costumava reclamar disso”, argumentou.
Já o frequentador Kevin West declarou que costumava conversar com Omar no aplicativo de relacionamento gay Jack’d, sem saber o nome dele. Kevin declara ainda que viu o atirador à 1h, pouco antes do tiroteio. “Ele passou mim, e eu disse ‘oi’. Ele também deu ‘oi’. Eu o reconheci pelo rosto. Outro frequentador afirmou à MSNBC que viu a foto de Matten nos aplicativos Grindr e Adam4Adam.
Apesar da especulação da imprensa em relação à orientação sexual do assassino, comentaristas internacionais apontam que Omar também poderia estar nestes aplicativos para estudar as pessoas e pesquisar os lugares onde iria cometer o massacre. O pai de Omar declarou, por exemplo, que ele ficou muito irritado quando a esposa e o filho viram um casal gay se beijar em Miami.
Na madrugada do último domingo (12) ele entrou com um fuzil AR-15 e uma pistola no clube e matou pelo menos 49 anos, deixando outras 53 feridas. Ele acabou sendo morto após a troca de tiros com a polícia. Foi o maior ataque a tiros da história recente dos EUA.