Atingidos exigem direitos após rompimento de barragem em Florianópolis

    A CASAN não tem sido responsável com as famílias atingidas, e se recusa a ouvir as demandas coletivas. Em um primeiro momento, virou as costas para as famílias, e apenas aceitou dialogar com representantes dos atingidos após a intervenção da câmara de vereadores.

    Foto: MAB SC

    Quarenta e dois dias após o rompimento da barragem da CASAN, muitas famílias continuam sem suas cozinhas, sem suas casas, precisando se deslocar diariamente e tendo que fazer compras extras de remédios, além de outros gastos excedentes originados com o alagamento.

    ? A CASAN não tem sido responsável com as famílias atingidas, e se recusa a ouvir as demandas coletivas. Em um primeiro momento, virou as costas para as famílias, e apenas aceitou dialogar com representantes dos atingidos após a intervenção da câmara de vereadores. Mesmo assim, após algumas reuniões com a comissão de atingidos, diversas pautas não foram atendidas pela CASAN e as famílias seguem com várias reivindicações pendentes.

    ? Por isso, na manhã desta segunda-feira, 8 de março, foi entregue um documento assinado pelas famílias, que foi protocolado junto à CASAN, Governo do Estado e prefeitura de Florianópolis, incluindo as demandas como atendimento médico, psicológico e veterinário, limpeza da região, dedetização das casas, criação de um plano de segurança, além de muitos outros direitos ainda negados.

    ? Os atingidos e atingidas pedem que a empresa seja mais responsável em receber as demandas, que nada mais são, do que formas de reparar estas vidas, e tentar reconstruir histórias que foram levadas pela lama!

    Pela reparação integral das famílias atingidas pela barragem da CASAN!

    Foto: MAB SC

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