A palavra é tão forte quanto o amor: um poder que contagia. A expressão liberta, ultrapassa barreiras do pensamento, e a psicanálise cumpre, também, um papel social. Tal como o pensamento de Lacan, que diz “o amor sempre vence”. A comunicação falada e escrita é um enigma pelo qual o “Ateliê de Escrita” passeia, desde 2006, de maneira artística, plural e democrática. Como seria o encontro da psicanálise com a cidade? Literário.
Para 2019, a proposta que une a literatura com a escuta psicanalítica iniciará em fevereiro e será nas primeiras e terceiras quartas-feiras do ano. Apesar das vagas já estarem preenchidas, existe uma fila de espera. A grande procura aponta uma necessidade humana: ouvir, mentalizar, criar e produzir!
A psicanálise sempre flerta com a cultura: a reflexão é um alimento perene para a alma! Acompanhe a metodologia do projeto:
– Através de uma orientação desencadeadora, escrever livremente (o trabalho desencadeador de escrita acontecerá com conversas, experiências de escrita contadas por outros, leituras de fragmentos literários, poesias, etc.);
– Leitura e conversas dos escritos do/no grupo;
– Construção de novos escritos (a partir dos efeitos de leitura e das intervenções, bem como da escuta de outros textos do grupo, re-construir a própria escrita);
– Encontros com pessoas convidadas: poetas, escritores e professores de Literatura (esses participarão para trazerem elementos poéticos/artísticos que auxiliem no desencadeamento da escrita);
– Mostras e publicações (essas escritas poderão ser organizadas em forma de mostra/exposição/publicação, servindo como mais um elemento testemunhal — tornado público —, partilhando com outros o trabalho desenvolvido no Ateliê de Escrita).
Informações: 48 991533838