Ataques em duas escolas de Aracruz deixam três mortos e vários feridos – inclui vídeo

Reprodução: NOTAER
A Secretaria de Segurança do Espírito Santo confirmou que há mortes, mas ainda não há o número exato
Por Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução

Duas escolas de Aracruz foram alvos de ataques na manhã desta sexta-feira (25). Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo, duas professoras e um estudante morreram.

Os ataques foram realizados por um homem armado com uma pistola, usando roupa camuflada e uma máscara de caveira. Os crimes aconteceram por volta das 10 horas.

Por nota, a Prefeitura de Aracruz, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), informou que a ação de violência que aconteceu na manhã desta sexta-feira (25) foi em uma Escola da Rede estadual, a EEEFM Primo Bitti, e na escola particular, Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC).

O suspeito chegou ao local a bordo de carro no modelo Renault Duster, cor dourada e com as placas cobertas. Ele entrou, primeiro na escola estadual, onde atirou contra professores. Duas morreram.

Em seguida, ele entrou no carro e se dirigiu para a escola particular, onde entrou correndo e efetuou diversos disparos. Um estudante morreu.

Vídeos mostram o momento em que ambulâncias do Samu chegam ao local para atendimento dos feridos.

Os feridos estão sendo encaminhados para hospitais de Vitória. O helicóptero de Notaer foi acionado para ajudar no atendimento.

A Semed informou ainda que não há vítimas entre alunos e funcionários da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Coqueiral, que fica localizada ao lado de onde ocorreu o fato. Todos estão seguros e sendo assistidos pela prefeitura.

Prefeitura de Aracruz informou que as aulas em todas as escolas da Rede Municipal estão suspensas nesta sexta-feira (25), atendendo orientação da Polícia Militar

Casagrande envia secretários ao local

Após as primeiras informações sobre os ataques registrados em escolas no município de Aracruz, no norte do Espírito Santo, ogovernador Renato Casagrande determinou que os secretários de Segurança Pública e Educação se desloquem até a cidade para acompanhar a apuração dos fatos.

Em uma publicação nas redes sociais, Casagrande também lamentou o fato e destacou que as forças de segurança do Espírito Santo vão atuar no fato.

Em comunicado à imprensa, a assessoria de Renato Casagrande informou que o governador vai retornar de São Paulo, onde se encontra para uma agenda nacional, e, em seguida vai para Aracruz.

Veja relatos de pais e vizinhos de escolas atacadas em Aracruz

Uma vizinha da escola que mora na região há mais de 40 anos contou que nunca imaginou presenciar algo semelhante.

Durante o Balanço Geral, da TV Vitória/Record TV, a mulher disse que levou algumas crianças para casa para ajudar e acolher no momento de tensão após o tiroteio.

“Eu achei que era um acidente. Próximo tem um morro e sempre as crianças caem de bicicleta. Nunca imaginei que seria um tiroteio. Quando cheguei aqui e vi as meninas se jogando pela janela do muro, eu entrei em pânico. O que eu fiz foi abraçar, acolher, gritar, entrar em pânico. Levei algumas para minha casa, fiz uma água com açúcar”, disse.

“Eu acabei de buscar ele na casa de um colega, para onde ele foi depois que saiu da escola. Ele contou que algumas crianças estavam no pátio da escola, porque era hora do intervalo. Após saberem do ocorrido, os alunos saíram correndo”, disse.

O pai de uma das alunas das escolas disse que a filha também não entendeu, no primeiro momento, o que estava acontecendo.

“Ela contou que ouviu vários estalos. achou que era uma bombinha. Eles mesmo não sabiam o que estavam acontecendo. Quando perceberam que era grave, correram para uma praça. Todo mundo pulou o muro da escola”, contou.

Alunos pularam muro para fugir de atirador
Foto: Reprodução TV Vitória

Muito emocionado, o pai de um dos alunos contou que a filha saiu pela janela da escola para fugir do local. A menina, no momento do ocorrido, não tinha noção do que estava acontecendo.

“Ela contou que ouviu vários estalos. Achou que era uma bombinha. Eles mesmo não sabiam o que estavam acontecendo. Quando perceberam que era grave, correram para uma praça. Todo mundo pulou o muro da escola”, contou.

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