Assessor de Pazuello diz que pessoas podem começar a “morrer na rua” em Manaus

Vista aérea de valas comuns sendo construídas em Manaus, capital do Amazonas (Foto: MICHAEL DANTAS / AFP)

Recém-nomeado assessor especial do Ministério da Saúde, o general da reserva Ridauto Fernandes afirmou nessa quinta (28) que Manaus (AM) tem quase 600 pacientes diagnosticados com coronavírus na fila de atendimento e que, caso evoluam para quadros graves, “vão morrer na rua”.

O militar participou de uma reunião da comissão externa do coronavírus na Câmara. Fernandes enfatizou que o gargalo está na falta de oxigênio. “Abre o leito, bota o paciente e ele vai morrer asfixiado no leito. E aí, vai adiantar abrir o leito?”, questionou.

De acordo com informação publicada pela coluna Painel, Fernandes disse, na presença de deputados e secretários de Saúde, que o governo federal sabia desde 28 de dezembro da crise do coronavírus no estado, ainda que não soubessem que teria relação com falta de oxigênio.

De acordo com o general, preferiram esperar “alguns dias” a transição de prefeitos. “Ficaria muito ruim irmos para Manaus naquele dia e encontrar uma administração municipal que dois dias depois estaria toda sendo substituída”, explicou.

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