Os banqueiros provocaram e a resposta veio à altura da proposta. Os bancários aprovaram em assembleias por todo o Brasil greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira, dia 6, contra o índice de 5,5% apresentado pela federação dos bancos (Fenaban). O reajuste proposto impõe perdas de mais de 4%, não só para os salários, mas também para a Participação nos Lucros e Resultados, para o piso, os vales, auxílios, o que revoltou a categoria. A proposta trouxe de volta para a mesa, ainda, a lógica do abono. E o Comando Nacional dos Bancários foi bem claro com a Fenaban: abono não substitui reajuste! Os R$ 2.500 propostos não se incorporam aos salários, nem incidem sobre FGTS, férias, 13º.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região (SEEB), Marco Silvano, é preciso intensificar a mobilização “não basta aprovar a deflagração de uma greve, a partir deste momento compete a cada bancário e bancária fortalecer a unidade da categoria com participação de todos na construção de uma greve que cause impacto ao sistema financeiro. Somente com cada um assumindo o compromisso em seu local de trabalho de promover o debate da campanha, mobilizando seus colegas para a assembleia organizativa do dia 5 e para participação efetiva na greve a partir de terça-feira, conquistaremos avanços”.
Na próxima segunda, dia 5, a partir das 18 horas, os bancários voltam a se reunir no auditório do Hotel Floph para assembleia organizativa que irá definir o comando de greve e os rumos do movimento.
Fonte: SEEB Floripa