Muito está se comentando na mídia em geral sobre o “misterioso” assassinato do ex-vereador de Chapecó, Marcelino Chiarello (PT), no dia 28/11. Ele foi encontrado morto em sua própria casa, no quarto de visitas em uma simulação de enforcamento. Segundo o site do Clicrbs em matéria do dia 17/12, a Polícia Civil trabalha com um leque muito grande de investigação do caso devido à ativa vida pública do político.
O homicídio causou uma manifestação no centro da cidade, e os manifestantes (cerca de 3 mil, segundo a organização) concentraram-se em frente a Câmara de Vereadores pra cobrar justiça e democracia. Desta manifestação, o programa Estúdio A – vinculado a Unochapecó -, realizou uma matéria que terminou saindo do ar, por decisão do reitor da universidade.
[stream provider=youtube flv=http%3A//www.youtube.com/watch%3Fv%3Diz7eDmFm-BQ%26feature%3Dyoutu.be img=x:/img.youtube.com/vi/iz7eDmFm-BQ/0.jpg embed=false share=false width=600 height=360 dock=true controlbar=over bandwidth=high autostart=false /]
O que chama a atenção, a princípio, é que o cunho da matéria não demonstra, em momento algum, tendência partidária e tampouco exaltação aos atos políticos de Chiarello. O que levaria alguém, no posto de reitor, a censurar esta matéria aparentemente “inofensiva”? São muitos os argumentos que tenho lido pelos blogs afora, mas não consigo acreditar na ingenuidade do reitor ao pensar que os censurados ficassem calados. Como não ficaram. No entanto, será que os censuradores não consideraram o “tiro no pé” que este ato causaria? O vídeo foi posto outra vez no ar está aí para todos verem. Independentemente das razões atribuídas a esta atitude lamentável, devemos nos concentrar em combater velhas ações que nos eximem da liberdade de pensar, agir e manifestar. Abaixo a censura!
Imagem: Unochapecó