Miguel Ángel Ramos, vice-diretor do Instituto Tecnológico de Adminsitração de Empresas (Intae) e membro da força de oposição ao governo hondurenho, foi baleado por desconhecidos quando se dirigia para o trabalho, em San Pedro Sula.
Ramos também integrava o Colégio de Professores de Educação Media de Honduras e era militante do partido Liberdade e Refundação (Livre). Este é o braço político da Frente de Resistência Popular de Honduras, liderado pelo presidente deposto Manuel Zelaya.
O educador de 46 anos foi interceptado por dois homens armados. Na ocasião, estava acompanhado por seu filho pequeno, que saiu ileso do ataque. Segundo testemunhas e a denúncia de familiares do militante morto na última quarta-feira (6), um dos agressores atirou várias vezes no corpo de Ramos.
O chefe da Direção Nacional de Investigação Criminal (DNIC), Gustavo Fajardo, disse que ainda não está claro o que causou o assassinato do professor. No entanto, descartou a possibilidade de roubo.
Este fato se soma ao assassinato de Erick Martínez, ocorrido em maio. Ele era jornalista e liderança do movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT´s), além de candidato a deputado pelo partido Liberdade e Refundação. E também aos crimes contra Emmo Sadloo, também militante da Frente de Resistência Popular de Honduras, e Alfredo Landaverde, ex-assessor de Manuel Zelaya.
Além desses assassinatos, comunicadores do país também sofrem com ameaças e atentados. De acordo com dados da Comissão Nacional dos Direitos Humanos de Honduras, ao menos 21 comunicadores foram mortos desde 2009 no país.
Fonte: Pulsar
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