‘Arte sem Fronteiras’ apresenta seus últimos programas

Ciclo gratuito serve de programa preparatório para a segunda edição da Bienal Black Brazil Art

Arte Sem Fronteiras. Imagem: divulgação

Por Isidoro B. Guggiana.

A Black Brazil Art realiza até 8 de março (segunda), o evento virtual e gratuito Arte Sem Fronteiras. Com o tema Cartografia e Hibridismo do Corpo Feminino – Representações Visuais e Afetivas são apresentadas exposições virtuais, performances, lives, vídeos, painéis e debates. Desde novembro, foram discutidos temas artísticos voltados à raça e gênero. Com mais de 40 convidados de oito países, o Arte Sem Fronteiras é um programa preparatório para a segunda edição da Bienal Black Brazil Art, prevista para este ano. A curadoria é da museóloga Patrícia Brito. A programação completa está no site blackbrazilart.com.br.

No dia 12 de fevereiro (sexta-feira), às 19h, é a vez da noite intitulada Corpo em Transe e Movimento, que apresenta a mesa “A Performance como Espaço Não-linear”, com a escritora Terezinha Malaquias, o coreógrafo Vinicius, a pesquisadora Mery Horta, e o performer Jorge Bascuñan. No sábado (13), é a vez de Corpo e Estética, às 17h, com o debate “O Mito da Beleza e a Censura da\na Arte”, com a artista visual Fiamma Viola, a artivista Maria Ribeiro, a performer Allegra Ceccarelli, a bailarina Raquel Polistchuck, e a socióloga Ana Luiza Torres.

O ‘Arte sem Fronteiras’ termina no dia 8 de março (segunda-feira), às 19h, com a mesa “Políticas que Dignificam o Corpo Feminino”, com a cientista política Sara Freire (IMBRADIVA-Alemanha), a consultora de diversidade Jorgete Lemos, a advogada Marcia Soares e a promotora legal Maria Guaneci Ávila (ambas representam o projeto Themis – Gênero Justiça e Direitos Humanos) e a advogada Flávia Oliveira. A última noite traz ainda performances musicais de Alex Sollus, Cinara Silva e Leticia Rodriguez Taborda do Uruguai e a vocalista da banda Rabo de Saia, Pamela Fonseca com Rafa Lopes.

Que Nada Nos Defina, acrílica e colagem (exposição virtual coletiva) – cred. Grazia Camerano
Dissimulada, série foto montagem digital (exposição virtual coletiva) – cred. Rejane Arruda
Iaiá Betinha, acrílica sobre tela (exposição virtual coletiva) – cred. Paty Wolff

Serviço

Arte Sem Fronteiras | Evento gratuito | Programação completa em blackbrazilart.com.br

Programação virtual até 08/03/2021 (seg) – Exposições virtuais, performances, lives, vídeos, painéis com um recorte racial e de gênero nas artes | Programa preparatório para a 2ª edição da Bienal Black Brazil Art

Realização: Instituto Black Brazil Art | Colaboradores: Colectivo de Estudios Afrolatinoamericanos da Udelar, Frente Nacional para la Paz do México, Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Assessoria de Relações Étnico-Racial e Ver.Sar podcast e o patrocínio de Elle Skin Perfection Cosmetics do Canadá.

Canais de comunicação

Site oficial: blackbrazilart.com.br | Facebook: /BlackBrazilArt

Instagram: @bienalblackbrazilart | Twitter: @blackbrasilart | YouTube: /BlackBrazilArt

04. Raizes Preciosas, acrílica sobre chassi (exposição virtual coletiva) – cred. Letícia Mercier
Série Fragmentos de + um Dia, fotografia em papel algodão (exposição virtual coletiva) – cred Claudia Sampaio

Sobre a 1ª Bienal Black Brazil Art

Realizada de novembro de 2019 a março de 2020, com a temática Mulheres (in) Visíveis – a bienal percorreu as três capitais da região sul do Brasil em 12 espaços de artes, com o propósito de dar visibilidade para mulheres anônimas, principalmente as mulheres negras em espaços de galerias e museus. Ao todo foram apresentadas mais de 320 obras de mais de 160 artistas.

Sobre a Curadora

Curadora independente, museóloga, pesquisadora e gestora cultural, Patrícia Brito foi idealizadora e curadora geral da primeira Bienal Black Brazil Art. Nascida em Porto Alegre (RS) e radicada em Florianópolis (SC), tem vários prêmios nacionais e internacionais – entre eles o Ford Foundation Art Residence Equity e o Prêmio Baobá – todos com a linguagem do recorte racial nas artes. Formada em história e museologia, tem pós-graduação em diversidade de gênero nas artes.

Leia mais:

Mazelas da elite do atraso. O comentário de Paulo Nogueira Batista Jr.

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