Resumen Latinoamericano.- Segundo a reportagem publicada pelo meio de comunicação britânico The Telegraph, a área de extração de petróleo bruto será o estuário da Ilha do Leão Marinho, território localizado a cerca de 240 quilómetros a sul da Ilha Soledad.
Para avançar nas ações extrativistas, as autoridades britânicas estão realizando “um período de consulta jurídica” com quem vive nas Malvinas. A consulta foi convocada no dia 24 de junho e os resultados estarão disponíveis no dia 5 de agosto.
O campo “contém no total 1,7 mil milhões de barris de petróleo, o que o torna várias vezes maior do que Rosebank, o maior desenvolvimento planeado para o próprio Mar do Norte do Reino Unido, que se estima conter 300 milhões de barris”.
O campo petrolífero que Londres pretende saquear é atualmente controlado pela empresa israelense Navitas Petroleum. Se os ilhéus aceitassem as ações de exploração, “a maior parte dos lucros iria para os acionistas em Israel e nos Estados Unidos”, observa a mídia britânica.
Além disso, o combustível produzido na Ilha do Leão Marinho será processado por um “navio flutuante de produção, armazenamento e descarga, e os navios-tanque transportarão o petróleo para venda nos mercados globais de energia”.
A procura de petróleo bruto de Londres coincide com a promessa do Partido Trabalhista, que segundo as últimas sondagens lidera antes das eleições britânicas de 4 de julho, de proibir novas explorações de petróleo e gás em águas britânicas.
No entanto, estes compromissos não incluem as Malvinas, uma vez que “a administração local tem uma palavra a dizer sobre os direitos de perfuração nas águas circundantes”, segundo a mídia argentina.
Durante o governo do ex-presidente argentino Alberto Fernández, o país latino-americano reclamou em mais de uma ocasião contra a petrolífera israelense Navitas Petroleum nas ilhas.