O grupo de hacktivistas Anonymous, em protesto ao fechamento do Megaupload, atacou sites brasileiros. Os hackers também anunciaram uma operação batizada de “Março Negro”, que seria mais uma luta contra as ações da censura e da ameaça iminente das leis SOPA e PIPA.
Segundo informações do Fórum Pcs, mais de 18 páginas foram atacadas pelo grupo que contou com quase 10 mil pessoas para realizar a operação. Os principais alvos foram os sites da Riaa (a entidade que lidera a indústria discográfica dos EUA), MPAA (do cinema), o Departamento de Justiça dos EUA e do FBI. Muitos deles ficaram fora do ar por várias horas.
Na sexta-feira (20/01), o Anonymous também atacou o site do Eliseu, sede da presidência francesa, depois de o presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciar, em um comunicado, o apoio a decisão do tribunal federal dos EUA de fechar o site Megaupload.com.
Assim, temos uma lista que, de acordo com o Cnet, revela as organizações virtuais mais procuradas.
- Departamento de Justiça dos Estados Unidos
- Associação cinematográfica dos Estados Unidos
- Universal
- Federação belga antipirataria
- Associação da indústria fonográfica dos EUA
- FBI
- O site da lei francesa anti-pirataria HADOPI
- O escritório de direitos autorais dos EUA
- Universal Music
- O site do senador norte americano Christopher Dodd (partidário SOPA, que qualificou o apagão da Wikipedia como “abuso de poder”)
- O conglomerado Vivendi França, cuja atividade vai desde a música à televisão, passando pelo cinema, edição ou os jogos.
- A Casa Branca
- A entidade de administração de direitos autorais BMI
- Warner Music Group
Seria um milagre se as pessoas deixassem de consumir. Os governos e as corporações sabem dos “desejos consumistas” do povo e inflamam esses desejos. E quem consome pela sensação de satisfação, ou seja, sem realmente ter essa necessidade, se entrega aos desejos como o cão se entrega ao osso.
Um mês apenas sem consumir as futilidades do nosso mundo capitalista não é muito, portanto vamos, sim, aderir ao março negro, galera. É apenas um mês revendo nossos verdadeiros valores. Ou poderíamos passar o resto de nossas vidas desejando a felicidade artificial em prol do enriquecimento dessa corja politica e empresarial, que defende seus interesses mesquinhos em troca de favores pessoais, enquanto nós (o povo) trabalhamos mais pra enriquecê-los mais à medida que nós mesmos estamos sempre à mercê da violência e da miséria. Sempre almejando o mínimo de condições necessárias para usufruirmos dos mesmos direitos que os ricos. E esses são a minoria que por sua vez estão enriquecendo mais e mais devido o nosso “desejo de consumo”, seja pelas prestações infinitas, seja pelo esforço incansável de mascararmos nossa própria desilusão de uma vida capitalista sem sentido para quem é pobre e sem razão para vivê-la por parte daqueles que não tem nem mesmo aquele “mínimo” para se alimentar ou apreciar 1% de tudo o que nós já conquistamos.
Vamos todos aderirmos a esse movimento numa simples, mas verdadeira tentativa de boicote aos produtos de consumo, pois o necessário (o real necessário) nós já temos. Só ainda não temos a vontade real de mostrarmos aos regentes do sistema que nós, o povo, é quem somos o verdadeiro poder, pois nós podemos ter um mundo da maneira que quisermos, então vamos apoiar “iniciativas que estão ao nosso favor” e não a favor de enriquecê-los mais. Vamos aderir a qualquer protesto que esteja em evidência para melhorar nossas vidas. Vamos acordar, porque eles, os políticos e empresários já acordaram há muito tempo e estão “velando nosso sono”, por isso é o eles e seu sistema tem poder absoluto sobre nós. Vamos acordar pessoal, e ficar frente a frente com esses “políticos e empresários”, pois somos a maioria. O problema é que, infelizmente estamos sem vontade porque a única motivação que temos é acreditar numa vida de consumo, assim, como “eles” querem que acreditemos.
É simples, é fácil, diferente daqueles que tem coragem de defender pelo sangue, nós temos apenas que fazer um “boicote” e isso não vai sujar a mão de ninguém, mas vai sim, deixar um arrombo na memória desses canalhas que enriquecem mais e mais através do nosso trabalho e vontade de viver. Não devemos esquecer que eles detêm o poder porque nós consumimos. Sim à vida que temos tanto direito quanto qualquer ser humano independente de classe, cor e etc… (clichê). Não às vontades totalitárias de ditatórias da minoria rica. Sim ao povo, sim a nós.
E essa é a vez de apoiarmos o anonymous, sim, pois, eles são os únicos do nosso lado.
William Pires