Por Roberto Liebgott.
Foram, percorreram estradas, trilhos, sobrevoaram os mares, andaram por atalhos ofertando a boa palavra, expressão da verdade, denunciada, compartilhada e multiplicada.
Fizeram-na chegar aos ouvidos e mentes, requerendo apoios, bradando por ajuda, exigindo mudanças de posturas e atitudes contra a morte prematura e cruelmente planejada.
Andantes, andaram de morada em morada, de porta em porta, durante os dias e as noites, informando a atroz injustiça, os hediondos crimes, na mais vil covardia.
Andantes, anunciaram a força da natureza, espalharam as sementes do amor, a valorização da paz, entoaram os cantos sagrados, a reza de uma fé firme e convocaram os encantados de luz, dos povos indígenas, para projetar esperanças e o Bem Viver.
Andantes, agora retornam aos caminhos de casa, chegarão com a bagagem mais leve, os corações afáveis, envoltos nas ternuras recolhidas e devolvidas aos seus, que lhes acolherão de volta com sorrisos e lágrimas de felicidade, porque a missão foi bem sucedida.
De algum lugar, em 26 de novembro de 2022.
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