“Alegria do Amor”, de Marcia Paraiso, conquista importante prêmio

Esse é o segundo longa metragem de ficção de Marcia Paraiso. que já dirigiu “Lua em Sagitário” (2015). Em termos de pioneirismo, ela foi a primeira mulher cineasta a filmar em Quixadá (CE) - "Profetas da Chuva e da Esperança (2005) - onde acontece parte da trama, aclamada pelo público do Mix Brasil.

O filme “Alegria do Amor”, segundo longa-metragem da diretora Marcia Paraiso (Plural Filmes), conquista o prêmio de Melhor Filme Nacional pelo voto do público no Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, que encerrou no dia 20 de novembro, em São Paulo. Apresentando 93 filmes de 32 países, o festival que está na 32ª edição, é uma referência pelo pioneirismo em dar visibilidade às questões LGBTQI+ através das artes e produções artísticas de pessoas diversas. O prêmio agrega destaque a “Alegria do Amor”, que deve chegar às salas de cinema em fevereiro de 2025. Antes, o longa será exibido no Transforma – Festival Internacional de Cinema da Diversidade de Santa Catarina, que acontece de 7 a 18 de Dezembro de 2024, em Florianópolis.

“Tenho uma admiração muito grande pelo Mix Brasil e toda sua contribuição para termos avançado enquanto sociedade brasileira. Foi um desafio começar um festival que falava de cultura da diversidade, no ano de 1992, quando estávamos consolidando nossa democracia”, disse Marcia. Ela enfatiza que “o Mix Brasil foi o primeiro festival a dar visibilidade para as pessoas, para produções culturais, para os artistas lgbtqi+. E me sinto muito honrada com esse prêmio, agradeço ao público que votou na gente, e levo comigo todos os debates e conversas acaloradas, pós exibição. Ter os louros do Mix Brasil em Alegria do Amor nos enche muito de orgulho, vindo então das pessoas que viram o filme e se emocionaram, é um reconhecimento de que o filme toca as pessoas. Foi muito lindo!”

O longa teve a primeira exibição em Portugal, no Festival Itinerante da Língua Portuguesa – Festin Lisboa 2024. Marcia Paraíso também dirigiu e roteirizou o longa de ficc?a?o “Lua em Sagita?rio” em 2015 – vencedor do pre?mio Ibermedia e realizado em coproduc?a?o com a Argentina. A obra ganhou o pre?mio de melhor filme de tema?tica juvenil, no Festin Festival.

Mulheres Protagonistas

 “Temos um filme que é 100% protagonizado por mulheres, e mulheres diversas. Em nenhum momento elas falam sobre homens (o que é muito comum no cinema, mulheres protagonistas cujas questões de conflito são geradas por relacionamentos heteronormativos)”, destaca a diretora. Esse protagonismo feminino no filme o aprova no Teste de Bechdel, do original em inglês Bechdel Test, que questiona se a participação feminina faz diferença no enredo de filmes. As regras surgiram em 1985, quando a cartunista Alison Bechdel fez uma tirinha ironizando os filmes da indústria Hollywoodiana, que, em sua maioria, representam as mulheres de forma estereotipada e clichê.

Atrizes reconhecidas da dramaturgia brasileira, de diferentes gerações, estão no elenco principal de “Alegria do Amor”: Renata Gaspar, Wallie Ruy, Sandra Corveloni, Zezita Matos e Suely Franco imprimem personalidade e pluralidade à obra, somando ainda à trama uma multiplicidade de talentos, atores e atrizes da cena do Ceará, artistas sertanejos e Mestres consagrados da cultura popular. Tudo para dar vida a uma trama que aborda desde questões agrárias e território quilombola, até o universo LGBTQIAP+, através do olhar atento e sensível da diretora, que assina o roteiro em parceria com Glauco Broering.

A história se inicia em uma comunidade remanescente de Quilombo, encravada em uma serra sertaneja, em um momento conflituoso com uma empresa mineradora que pretende explorar minério na região. Estatisticamente, o maior índice de violações humanas em territórios indígenas e quilombolas, segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), se dá por mineradoras estrangeiras.

A protagonista Dulce (interpretada pela atriz Renata Gaspar), uma ex-noviça, é professora de alfabetização de jovens e adultos na comunidade quilombo e é companheira de Davi (Márcio de Paula), liderança local, que é assassinado. Sem perspectiva de lutar pelo território naquela situação de conflito, Dulce foge para São Paulo, pensando em dar visibilidade para a violência que acontece naquelas terras. Além de Renata Gaspar, o elenco principal é formado por um núcleo potente de atrizes: Wallie Ruy como Marisa (irmã de Dulce), Sandra Corveloni como Beatriz (mãe das duas), Suely Franco como Dona Antônia (avó) e Zezita Matos como Madre Aparecida. O elenco conta ainda com as participações de Marcio de Paula (de João Pessoa), de Alexandre Muniz (de Caicó, RN), Ligia Kiss (de Mossoró, RN) e Jerônimo Gonçalves (de Barbalha, CE), além do Mestre da Dança de São Gonçalo, Mestre de Cultura do Estado do Ceará, Joaquim Roseno (de Quixadá, CE) e todo o grupo de dançadeiras de São Gonçalo, uma prática cultural ancestral, presente em poucas comunidades rurais no Brasil.

A realização do filme envolveu grande parte da população do povoado Dom Maurício, na Serra do Estevão, as irmãs católicas que vivem no Mosteiro da Santa Cruz e a comunidade quilombola do Sítio Veiga, que atuou junto ao elenco profissional e também apresentou, como parte da narrativa, a “Dança de São Gonçalo”. Essa manifestação cultural/religiosa resiste no lugar desde os tempos em que as famílias Roseno e Eugênio se refugiaram por ali, vindos do sertão do Rio Grande do Norte, carregando o desejo de liberdade e São Gonçalo do Amarante, a quem pediam boas safras e fartos invernos (no sertão, a estação chuvosa).

Em coerência com a própria temática e proposta narrativa, Alegria do Amor possui 70% de sua equipe técnica declaradamente LGBTQIAP+, e agregando profissionais de distintas regiões do Brasil.

Realidade pouco conhecida

A diretora Marcia Paraiso destaca a relevância e ineditismo da abordagem narrativa que “Alegria do Amor” apresenta: “é um filme ficcional com um conteúdo muito brasileiro, com um roteiro bastante original, que busca tratar a dramaturgia de um universo muito pouco trabalhado na cinematografia brasileira. Inicialmente, é o mundo sertanejo, um isolamento que persiste, a vida comunitária, a precariedade da escola e a fé, um misto de catolicismo popular com religiões de matriz africana, universo rico de culturas, crenças e formas de resistir em uma terra conquistada com luta e persistência.” Ela completa:

O conflito violento movimenta de forma brusca a narrativa, expulsando a protagonista de seu lugar. “O Brasil é o país onde morrem mais pessoas por conflito de terra no mundo. Os principais conflitos impactam em terras indígenas, seguidas de terras quilombolas”, pontua Marcia. As empresas mineradoras internacionais são responsáveis por quase 40% das ocorrências de violência no campo, tema que é pouco divulgado e, consequentemente, conhecido pela sociedade brasileira.

A dança de São Gonçalo e o Quilombo Sítio Veiga, e o município de Quixadá, no sertão central do Ceará, são temas e territórios conhecidos pela diretora desde 2003, onde realizou filmes como “O Joaquim”, filme etnográfico sobre o Mestre Joaquim Roseno e a dança de São Gonçalo, o curta “Profetas da Chuva e da Esperança”, realizado em Quixadá junto a figuras que são reconhecidas pelo saber ancestral da previsão do tempo, e “Eu, Semente”, premiado filme de 1 minuto com a liderança quilombola Ana Eugênio. O desejo de levar as questões agrárias para o cinema também é um tema persistente em sua obra. “Alegria do Amor fala de um sentimento onde o preconceito não tem espaço para existir, fala de um lugar onde o perdão, a compreensão sobre o outro e o respeito à diversidade humana, sobre o que se é ou se deseja ser, cada qual em sua existência, é de fato o sentido do sentimento do amar, que está além de qualquer teorização.” diz Marcia.

“’Algo que sempre me chamou a atenção, já que me considero alguém que respeita a fé e os sentimentos de religiosidade, é que jamais li ou vi na Bíblia algo que julgue e condene a diversidade sexual humana. “Alegria do Amor” fala, sem levantar bandeiras ou didatismos, sobre a importância do acolhimento familiar, sobre o respeito e amor como elementos fundadores nos relacionamentos, acima de tudo. Porque entendo que é impossível vivermos em um país democrático sem o respeito à diversidade e singularidade de cada um ou uma de nós. Isso é a alegria do amor.”’

O amor e o universo das mulheres

“Um desafio grande foi trabalhar num roteiro em que 90% das personagens são femininas. A Dulce, a Marisa, a mãe, a avó, a Madre, todas mulheres – e eu escrevi sobre todas elas”, conta Glauco Broering, co-roteirista. “Junto com a minha parceira Marcia Paraiso, tive a missão de desviar de todos os clichês possíveis. Mas ao mesmo tempo que foi desafiador, foi prazeroso: estudei e mergulhei nas personagens. Toda a parte da transposição do que a gente escreveu para o que a gente filmou, foi muito orgânico. Todas as atrizes entenderam a proposta e trabalharam de forma excelente”, comemora o roteirista.

Depoimentos das atrizes do elenco de “Alegria do Amor”.

Renata Gaspar:

“Esse filme foi um presente. Conhecer esse lugar e as pessoas que conheci pra poder contar essa história foi um grande aprendizado, além das amizades que vou levar pra sempre. Acho que a alegria do amor são os encontros que a vida nos proporciona, são esses espelhos que vão aparecendo na nossa frente para nos lembrarmos de quem somos e não nos esquecermos de sorrir”.

Renata Gaspar é uma atriz, humorista e apresentadora brasileira. Conhecida por seus trabalhos em programas humorísticos como a série “Fora de Ar” e “Tá no Ar – a tv na tv”, “Pais de primeira” e, recentemente, nas telenovelas “Terra e Paixão” e “Um lugar ao sol”, a atriz já recebeu indicações a importantes prêmios, incluindo um Prêmio F5, um Prêmio Qualidade Brasil e um Prêmio Shell.

Wallie Ruy

“A alegria do amor no filme se dá quando se revelam os encontros, quando cada personagem, na sua medida, no seu tempo, na sua cadência, se disponibiliza a encontrar o outro, e também se encontrar, no caminho dessa vida. A minha personagem, Marisa, é uma mulher muito determinada, muito decidida, muito solar, muito extrovertida, uma pessoa que acolhe bastante. Ela tem um Karaokê, um pub LGBTQIAP+, e as pessoas vão pra lá porque se sentem seguras e se divertem, um lugar em que todas as pessoas aliadas também permeiam, é ali o espaço onde a gente troca afeto.”

Wallie Ruy e? atriz e arte educadora, integrante do Teatro Oficina Uzyna Uzona de SP, sendo idealizadora e autora do espetáculo teatral “Wonder!! Vem pra Barra Pesada”, recebeu o pre?mio de destaque Suzy Capo? no Festival Mix Brasil 2020; tendo como u?ltimos trabalhos na TV em “Aruanas” (Globoplay); “Me Chama de Bruna” (StarPlay) e “Reality Z” (Netflix). Protagonizou o filme “Marie” recebendo pre?mios em importantes festivais nacionais pela sua atuac?a?o, em destaque o pre?mio especial do ju?ri no Festival de Cinema de Gramado em 2019.

Sandra Corveloni

“Quando recebi o roteiro de “Alegria do Amor” fiquei muito animada, o título me fez pensar sobre o significado da palavra Amor e toda a grandeza que essa palavra carrega. Minha personagem, Beatriz, canta uma música que eu já gostava e cantava, mas cantar num filme é outra responsabilidade e eu fiquei ainda mais animada com o filme, porque essa música diz muito. Uma história de encontros, escrita por Marcia Paraiso e Glauco Broering – e dirigida por Marcia. Uma equipe com muitas mulheres incríveis e um elenco composto por mulheres poderosas de vários cantos do nosso país, além dos homens parceiros que somam demais no desenvolvimento do projeto. O filme cria muitas pontes: passado e presente, campo e cidade, angústias coletivas e particulares, problemas que parecem insolúveis, mas o amor e a luta feminina dão conta das muitas alegrias que temos nessa vida. Alegrias de Amor”.

A atriz e diretora Sandra Corveloni recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira, com destaque para a Palma de Ouro no Festival de Cannes 2008 como Melhor Interpretação Feminina pelo filme “Linha de Passe”, de Walter Salles e Daniela Thomas. Sandra atuou ainda nos longas-metragens “Kardec”, “10 Segundos Para Vencer”, “A Glória e a Graça”, “Sangue Azul”, “Os Amigos”, “Somos Tão Jovens”, entre outros, e aguarda a estreia de “Madame Durocher”. Na televisão, a atriz esteve no elenco de novelas como “Amor Eterno Amor”, “Amor à Vida”, “Boogie Oogie” e “O Outro Lado do Paraíso”, além das séries “Força-Tarefa”, “O Brado Retumbante”, “A Grande Viagem”, “Onisciente” e “Não Foi Minha Culpa”.

Zezita Matos:

“Participar do filme Alegria do Amor, com direção de Marcia Paraiso , foi uma dupla emoção: primeiro ser convidada, segundo a satisfação de ter como diretora uma mulher, já que estamos iniciando uma fase no cinema brasileiro, onde vem crescendo o número de mulheres desempenhando tal função. Os temas tratados no filme são recorrentes na atualidade, isto é, a questão dos direitos quilombolas e a relação familiar. Agradeço e parabenizo toda equipe pela dedicação e empenho na construção do projeto”.  

Zezita Matos é atriz, produtora e professora brasileira, que ganhou destaque por seus trabalhos no cinema, como Laura em “Mãe e Filha” (2012), Das Dores em “A História da Eternidade” (2015), Tereza em “Deserto Particular” (2021) e “O Céu de Suely” (2006). Na televisão, Zezita ganhou notoriedade por interpretar Piedade em “Velho Chico” (2016). Em 2020, recebeu aclamação da crítica por interpretar Chiquinha no filme “Pacarrete”, pelo qual foi indicada ao Grande Otelo de melhor atriz coadjuvante e venceu o Prêmio Guarani, também de atriz coadjuvante.

Suely Franco:

“É um filme muito interessante, que conta histórias que acontecem de verdade na vida. É a história de três personagens e eu vou contar da minha Dona Antônia, a avó, que passou por muitos problemas na vida, mas sempre com muito amor, muita alegria, resolvendo as situações. E as situações passando e ela ganhando aprendizado, que é uma coisa que eu acho que todo mundo devia fazer”.

Suely Franco Mendes é atriz, cantora, dubladora e humorista brasileira, com destacada atuação no cinema, teatro e televisão desde o final da década de 1950. Ela é vencedora de inúmeros prêmios, incluindo um Prêmio APCA, um Prêmio Bibi Ferreira, um Prêmio Molière, e dois Prêmios Shell.

Sinopse da Obra

Em um quilombo no sertão do Ceará, Dulce é testemunha ocular do assassinato do seu companheiro, Davi, executado por jagunços a mando de uma empresa mineradora estrangeira. Ameaçada, Dulce vai para São Paulo, onde dá voz ao crime ocorrido e denuncia o envolvimento da multinacional, com o apoio de ONGs e advogados. Órfã e criada em uma missão de irmãs, Dulce é procurada em São Paulo por Beatriz, que revela ser sua mãe. Abandonada quando bebê, ela descobre ainda que tinha um irmão gêmeo, hoje a irmã Marisa, dona de um karaokê com espírito de “refúgio” que reúne um público LGBTQIAP+, um universo absolutamente novo para Dulce. Dulce e Marisa cobram de Beatriz revelações sobre o pai desconhecido e partem agora juntas, de volta ao sertão, com duas missões: celebrar a vitória do território quilombola e encontrar o pai que jamais soube da existência das filhas.

Sobre Marcia Paraiso (diretora e roteirista)

Marcia Paraíso atua no audiovisual desde a década de 90. Dirigiu e roteirizou o longa de ficção “Lua em Sagitário” em 2015 – vencedor do prêmio Ibermedia e realizado em coprodução com a Argentina. O filme ganhou o prêmio  de melhor filme de temática juvenil no Festin – Festival da Língua Portuguesa, Lisboa, Portugal. Dirigiu a série “Submersos”, de 2020 – uma coprodução com a Paramount Channel Brasil (13 episódios, 1 hora) – também uma coprodução com a Argentina, e os longas documentários “Terra Cabocla” (2015), “A Maravilha do Século” (2019), “Sobre Sonhos e Liberdade” (2020 – uma coprodução com Portugal) e “Luta da Erva” (2024) – atualmente em lançamento. Também é diretora e roteirista das séries “Invenções da Alma” – três temporadas, (Canal Arte 1), “Visceral Brasil, as Veias Abertas da Música” – 2 temporadas (TVs Públicas e Canal Curta) e “Floresta, Onde a Terra Respira” – 13 episo?dios – estreia em 2024. É diretora e roteirista do longa-metragem de ficção, “Alegria do Amor”, que será lançado em breve (distribuição da Downtown Filmes), e também é diretora e roteirista do longa-metragem de ficção “Livros Restantes” (distribuição da H2O) que está em fase de produção.

Sobre Glauco Broering (co-roteirista)

Formado em Cinema e Realização Audiovisual (UNISUL, 2014), iniciou profissionalmente no audiovisual em 2012, tornando-se Montador, Roteirista e Diretor. Em 2012, ano que iniciou a carreira, lançou como diretor o curta-metragem “Os Personagens”, que participou de diversos festivais em todo o país, e começou sua carreira de Montador com o média “Sem Perder a Ternura” (Marcia Paraiso, 2013), consolidando uma parceria com a Diretora Marcia Paraiso, que resultou nos filmes de longa-metragem “Lua em Sagitário” (ficção), também como colaborador no roteiro, “Terra Cabocla” (documentário), “A Maravilha do Século” (documentário), “Sobre Sonhos e Liberdade (documentário) e Luta da Erva (Documentário), além da séries “Visceral Brasil”, temporadas 1 e 2, “Invenções da Alma”, temporadas 1, 2 e 3, e “Floresta, Onde a Terra Respira (13 episódios). Como Montador também realizou os longas “Maracanã – no Templo das Emoções”, “Brusque 92”, e a série “Lendas do Motocross Brasileiro”, além de mais de 20 curtas-metragens. No momento está montando o longa-metragem “Livros Restantes”, ficção de Marcia Paraiso e a terceira temporada da série documental “Invenções da Alma”. Como diretor, além de “Os Personagens”, lançou o curta experimental “O Cara”, indicado para melhor fotografia pela ABC. Roteirizou a série “Submersos”, uma produção da Paramount Channel (13 episódios, 1 hora), lançada em maio de 2020 e que está em reprise no Paramount Channel e no Box Brasil TV, o longa-metragem, de ficção, “Alegria do Amor”, que será lançado em 2024 e o longa de ficção “Os 4 Passos”, que será lançado em 2025.

“Alegria do Amor”

Longa Metragem de Ficção 113 min.

Elenco Principal

Renata Gaspar

Wallie Ruy

Sandra Corveloni

Suely Franco

Zezita Matos

Ficha técnica

Direção

Marcia Paraiso

Roteiro

Glauco Broering

Marcia Paraiso

Produção Executiva

Helio Levcovitz

Ralf Tambke

Direção de Fotografia

Anderson Capuano

Ralf Tambke

Direção de Arte

Camila Silva

Débora Parente

Som Direto

Ju Baratieri

Direção de Produção

Júnior Alves

Natasha Silva

Montagem

Nara Hailer

Figurino

Lí Coelho

Marla Coelho

Caracterização

Elen Barbosa

Gabriela Brandão

1a Assistente de Direção

Michelline Helena

Produção de Elenco

Lourival Andrade

Manoela Campagna

Produção Musical

Ju Baratieri

Mixagem de Som

Katia Dotto

Trilha Sonora Original

Marcelo Portela

Motion Design

Marcelo Buti

Assistente de Produção Executiva

Laila Di Pietro

Assessoria de Imprensa:

LM Assessoria

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