Água escura e com mau cheiro, dificuldade para fazer a higiene básica e vários trabalhadores com sintomas de contaminação, como diarreia e vômito.
Esta é a situação enfrentada atualmente pelos trabalhadores do prédio da Prefeitura, no Centro, onde a cisterna foi contaminada com o vazamento de esgoto pelo menos desde o dia 3 de fevereiro. O caso tornou-se público graças ao cheiro e à aparência da água.
No local ficam, entre vários setores, a Casa Civil e a Secretaria de Infraestrutura – ironicamente, a pasta que inclui as equipes de Saneamento e do programa Se Liga Na Rede de Gean Loureiro.
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PELO MENOS OITO PESSOAS JÁ RELATAM SINTOMAS
No banheiro utilizado pelos trabalhadores da secretaria, um papel colado próximo à pia deixa claro que o problema vai longe: a água do prédio poderá ser utilizada somente para descarga dos vasos até domingo que vem, dia 16 de fevereiro.
Ainda que os trabalhadores do prédio não tenham água sequer para lavar as mãos, o atendimento à população no local não foi interrompido, aumentando os riscos de contaminação. A higienização das mãos é feita apenas com álcool gel, por exemplo.
Usar a cozinha também está fora de questão. Ao menos oito pessoas relataram à direção do Sintrasem sintomas comuns à ingestão de água contaminada, como diarreia, ânsia de vômito e dor de barriga.
Não há como continuar os trabalhos sem as mínimas condições de trabalho, colocando a saúde e a segurança dos trabalhadores em risco.
O Sintrasem exige providências imediatas para que a descontaminação seja concluída e o trabalho no local não se torne insustentável, e para que os trabalhadores não fiquem sujeitos a mais problemas de saúde!
