A coexistência do povo caboclo nunca se encaixou nas narrativas das oligarquias catarinenses. Por conta disso, a partir do início dos centenários da Guerra do Contestado, se teve uma série de atividades culturais e ações diretas com a população remanescente cabocla, que se tornou praticamente invisível na história oficial.
Injustiçados por uma guerra que lhes tirou o direito de viver em seu território, caboclos e caboclas lutam até hoje por um pedaço de terra que lhes dê sustento, assim como por justiça e por uma vida em paz e com dignidade na região rompendo, desta maneira, o silêncio imposto sobre sua memória e resistência secular.
Por conta disso, a população cabocla vive ainda em guerra pois segue até hoje lutando contra apartheid social vivenciado na região, uma das mais empobrecidas de Santa Catarina.
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