Aflorem realiza encontro mensal no próximo sábado

Por Ana Carolina Peplau Madeira, de São José para Desacato.info.

A Associação de Apoio aos Portadores de Esclerose Múltipla da Grande Florianópolis – Aflorem – realiza o encontro mensal no próximo sábado, dia 19, às 14h, no CATI, Beira Mar de São José, para uma conversa sobre os direitos dos portadores  desta doença, também abreviada de EM. O evento contará com a presença na especialista em documento para aquisição de veículos adaptados, Maria de Fátima Mendes Ribas.

Segundo o site da Aflorem, a entidade “tem como objetivo, divulgar informações sobre a Esclerose Múltipla, promover encontros, troca de experiências, ampliação de conhecimentos com profissionais especialistas no assunto, para portadores, familiares, amigos e interessados em ter melhor qualidade de vida. Unir esforços enquanto associação para assegurar os direitos como cidadão perante a lei maior, a Constituição”.

EM é uma doença que intriga a ciência, não tem cura, não é contagiosa, não é doença mental, apresenta diversos sintomas diferentes e não há como prevenir. Não é fatal, tem tratamento para aliviar os sintomas e muitos pacientes levam uma vida normal. É comum que dois pacientes da doença tenham sintomas diferentes, o que gera confusão entre leigos. Alterações visuais, de sensibilidade, força muscular, coordenação ou equilíbrio são mais comuns, principalmente no início da EM.

De acordo com o professor de Neurologia da Faculdade de Medicinada PUC-SP – campus Sorocaba e responsável pelo Centro de Referência para o Tratamento da Esclerose Múltipla do Conjunto Hospitalar de Sorocaba, Paulo Diniz da Gama, citado na Academia Brasileira de Neurologia, “a doença se caracteriza por um acometimento em diferentes partes do cérebro de da medula espinal e também em diferentes momentos, e assim é denominada de disseminação no tempo e no espaço, condição pela qual se estabelece o diagnóstico definitivo. Os sinais e sintomas não podem ser explicados por uma única lesão e o seu curso clínico é caracterizado mais frequentemente por surtos, seguidos de períodos de remissões”.

 

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