Ocupação da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
A cidade de Vitória está apoiando a ocupação da Assembleia Legislativa do Espírito Santo e a luta pela redução do pedágio da terceira ponte que liga a capital à cidade de Vila Velha.
Hoje centenas de pessoas saíram as ruas dando mais voz a luta pela redução do pedágio.
Assista ao vivo: www.expurgacao.art.br
Fonte e foto: Mídia NINJA.
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Mídia patronal foca em multidões que bloqueiam tudo
Reprodução da capa de alguns veículos tradicionais por volta do meio-dia de hoje (Folha, Estadão e O Globo).
Notem a ênfase nos transtornos, nenhuma menção à pauta reivindicatória e as fotos de multidões, nunca de “simpáticos manifestantes” como se viu há algumas semanas.
Fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncias/midia-patronal-foca-em-multidoes-que-bloqueiam-tudo.html
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Passeata na SC-405 em Florianópolis
A SC 405 é uma lenda contada pelo atual governador. Prometido na inauguração a ciclovia e a calçada, e até agora, acidentes e vítimas são as consequências do descaso.
Fonte: Comunidade Campeche.
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Ato unificado em Florianópolis
Várias entidades sindicais, movimentos sociais e estudantis estão reunidos na praça Tancredo Neves, em Florianópolis. Palestras e uma apresentação de Boi-de-mamão marcam o início do dia da greve geral nacional. O Sintraturb anunciou que os ônibus irão paralisar as atividades até as 16h30. A Frente de Luta pelo Transporte e o Movimento Passe Livre também aderiram à paralisação nacional dos trabalhadores, realizando o sexto protesto pela redução da tarifa de ônibus em Florianópolis. Os manifestantes começaram a se concentrar às 14h no Ticen e, duas horas depois, se juntarão ao ato unificado convocado pelas oito centrais sindicais brasileiras.
Foto: Leonardo Contin da Costa
Fonte: Estopim Periódico.
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Marcha em Porto Alegre (RS)
O grande dia de lutas em Porto Alegre segue com uma grande marcha, que agora passa pelo Viaduto da Borges em direção ao Largo Glênio Peres. O Largo é bastante simbólico pelo ato que aconteceu em 2012, contra os grandes gastos estatais para com a Copa de 2014.
Acompanhe AO VIVO na Pós Tv: http://twitcasting.tv/midianinjars
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Cinco perguntas ajudam a entender rejeição dos poderosos ao Plebiscito
Basta ler as 5 para compreender por que a mídia e os conservadores rejeitam a Reforma Política, a Constituinte e mesmo a consulta aos eleitores
Por Antonio Martins, OutrasPalavras
O sociólogo Manuel Castells costuma dizer que o principal instrumento de manipulação usado pelas mídias de massa não é a distorção, mas o ocultamento dos fatos. Ele se deliciaria com as primeiras páginas de hoje dos três jornais brasileiros mais vendidos.
Congresso, mídia e empresários ignoraram clamor popular por Reforma Política. Primeira etapa da reforma, que seria o Plebiscito, foi rejeitada pelos parlamentares com o aval da grande imprensa e de setores financeiros.
Reforma Política, Plebiscito e Constituinte são, obviamente, as três principais novidades na agenda nacional. Dialogam diretamente com algo que se sente todos os dias, e que as ruas expressaram com clareza, nas últimas semanas: o descrédito do sistema político. Pois bem: nas capas das últimas semanas da Folha, do Estado e do Globo, estas três palavras perigosas estão literalmente banidas. Desapareceram não só da manchete e demais títulos, mas também dos textos. Comparecem, é claro, nas páginas internas, muito menos lidas. Aí são tratados como “descabelada proposta” (editorial do Estado), “proposta impraticável” (artigo de José Serra no mesmo jornal), “cheque em branco” (opinião do ministro da STF Ayres Britto, destacada pelo Globo) ou “populismo danoso” (texto do diretor da sucursal de Brasília da Folha). Exceção que confirma a regra: este último jornal publicou importante artigo de Tarso Genro a favor da Constituinte.
Para compreender ainda melhor por que os poderosos temem o plebiscito, vale um exercício. Vamos examinar algumas das perguntas que poderiam ser apresentadas aos eleitores. Eis, apenas para alimentar o instrutivo debate, algumas sugestões:
Cinco perguntas perigosas ao povo:
1. Você concorda que as empresas devem ser proibidas de financiar políticos e partidos?
2. Você considera que a Lei 9.709 deve ser alterada, de modo a facilitar a convocação de Plebiscitos e Referendos (inclusive por iniciativa dos cidadãos), e a ampliar os mecanismos de democracia direta, inclusive por meio da Internet?
3. Você é a favor de limitar as reeleições, para todos os postos dos poderes Executivo e Legislativo a dois mandatos?
4. Você considera que as eleições brasileiras, para os poderes Executivo e Legislativo, devem admitir candidaturas de pessoas não ligadas a partidos políticos?
5. Você concorda com a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte voltada para a reforma do sistema político?
Fonte: Pragmatismo Político
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MST fecha rodovias na Paraíba em dia de lutas
Cerca de 500 trabalhadores rurais realizaram o trancamento de diversas BRs na Paraíba. A BR230 foi fechada no trecho próximo ao município de Sousa. A BR361 foi trancada na proximidade dos municípios de Catingueira e Olho d’Água, e a BR101 no trecho que liga a Paraíba a Pernambuco.
Os trabalhadores rurais se dirigem à capital João Pessoa para se somarem aos atos dos trabalhadores urbanos, que se mobilizam na cidade, realizando trancamento de ruas, desde cedo.
As ações são parte do dia nacional de lutas, organizado por centrais sindicais e movimentos sociais para exigir pautas centrais dessas organizações, como 10% do PIB para investimentos em educação e saúde, redução da jornada de trabalho, democratização dos meios de comunicação e Reforma Agrária.
Fonte: MST.
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Protesto em frente à Prefeitura do Rio de Janeiro
Manifestantes acampando em frente a prefeitura do Rio de Janeiro (RJ), no Dia Nacional de Lutas.
Foto: Mídia NINJA.
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Servidores da prefeitura de Florianópolis se juntam a movimentos sociais para manifestação
Discussão de pontos específicos que reunia 300 pessoas no fim da manhã aumentou para quase mil manifestantes por volta das 14h15
A assembleia de servidores da prefeitura de Florianópolis que começou na manhã desta quinta-feira (11), na praça Tancredo Neves, mudou de ares com a chegada de entidades sindicais e movimentos sociais ao local. A discussão de pontos específicos para a categoria que reunia cerca de 300 pessoas no fim da manhã já havia mudado de perfil por volta das 14h15, quando quase mil pessoas se concentravam na praça.
Fonte: ND Online.
Foto: Daniel Queiroz/ND
A potência das manifestações de rua
Por Ricardo Musse.
As recentes manifestações de rua que, a partir de São Paulo e Porto Alegre, disseminaram-se pelas principais cidades do país, apesar da pluralidade de sua pauta de reivindicações, emitiram um recado claro e convergente: a insatisfação popular com o atual sistema político.
O descrédito em relação aos políticos e ao desempenho dos três poderes deriva de uma construção ideológica, mas também se assenta em uma situação efetiva. A mídia tradicional (jornais, rádio e televisão) criou uma imagem fantasiosa do agente político, associando-o invariavelmente à corrupção e à ausência de empenho e trabalho. Esse esforço coordenado atende a dois interesses principais: cacifar-se como instância primordial da cena pública e deslegitimar a vida política, abrindo caminho para soluções autoritárias.
Essa visão ganhou adeptos e repercussão, constituindo-se como um falso senso comum, em parte porque fornece uma explicação (ainda que simplória) a um sentimento objetivo. Há uma percepção generalizada de que as demandas dos diferentes grupos sociais não estão sendo atendidas pelas instâncias e organizações políticas, que os políticos tendem a agir como membros de um estamento fechado e estão mais sintonizados com os interesses dos financiadores de suas campanhas do que com as prioridades vocalizadas pela população.
O recurso às demonstrações massivas, à ação direta, emergiu como uma reação ao engessamento do sistema político, à integração dos quadros do PT (constituído conscientemente como uma alternativa à política tradicional) ao estamento, à paralisia decorrente das negociações típicas dos “governos de coalização”. A potência e a legitimidade das manifestações, o apoio e o entusiasmo popular que suscitaram, derivam diretamente dessa situação objetiva.
As pesquisas, feitas regularmente, sobre a credibilidade das instituições políticas mostram uma reviravolta impressionante. A avaliação positiva durante o último ano do governo Lula cedeu lugar a uma progressiva rejeição dessas instituições, modificação medida muito antes das manifestações das últimas semanas. Atribuo essa inversão à conjugação de dois fatores: a persistência da crise econômica iniciada em 2007 e a inflexão econômica ensaiada pelo governo de Dilma Roussef.
A crise atingiu proporções mundiais, adquirindo feições mais agudas na Europa e no Oriente Médio, como comprovam os números do desemprego e a intensificação dos protestos. No Brasil, apesar das expectativas criadas pelo desempenho da economia no último ano do mandato de Lula, a crise afetou poderosamente a indústria. A principal medida encaminhada pelo governo para incentivar a produção industrial – a desvalorização cambial – gerou um incremento nos preços dos alimentos (no mundo globalizado, tornados commodites). Ampliou-se sobremaneira o caos urbano. A barbárie, inerente ao capitalismo, tornou-se cada dia mais presente no cotidiano das pessoas, rotinizando uma violência inaudita e estarrecedora. Intensificou-se o sofrimento individual e coletivo, sintomas visíveis na epidemia de depressão e no incremento do número de usuários e dependentes de drogas.
Diante da crise, o atual governo orientou a política econômica numa direção que se revelou inadequada e contraproducente. Alardeou metas superestimadas de crescimento (no momento em que até a China coloca o pé no freio). Para tentar cumpri-las adotou uma série de medidas que apontam para uma tentativa de ressurreição do finado nacional-desenvolvimentismo, com seus subsídios diretos e indiretos para o grande capital. Resgatou até mesmo suas prioridades equivocadas, privilegiando a indústria automobilística, as grandes empreiteiras e adicionando aos monopólios oriundos da privatização dos serviços públicos novos monopólios privados impulsionados por créditos subsidiados do BNDES. Essa orientação, a disposição em atender prioritariamente à agenda da FIESP, acirrou a disputa pelos fundos públicos.
Convém ressaltar que se trata de uma alteração profunda em relação à política incrementada pelo governo anterior. O motor do crescimento no período Lula foi a redução das desigualdades, uma dinâmica de ampliação contínua da renda e do crédito que alterou a escala do mercado interno. O atual governo seguiu o mantra entoado pelos jornalistas e economistas porta-vozes do “partido da indústria”. Segundo eles, o crédito atingiu seu limite e, por conseguinte, um novo ciclo de crescimento exigiria um aumento exponencial dos investimentos. Propõem assim tão somente que o dinheiro recolhido nos impostos retorne diretamente para o capital.
Nesse contexto, as passeatas que reivindicavam uma questão localizada, a revogação do aumento das tarifas de transporte público em São Paulo e Porto Alegre, passaram a simbolizar uma demanda mais geral. A truculência da PM, uma herança persistente da ditadura, redirecionou a luta para a defesa do direito constitucional de reunião. Conquistado o direito à livre manifestação, os protestos tornaram-se o palco por excelência do conflito distributivo, trazendo ao primeiro plano o enfrentamento entre as classes, embotado na década anterior.
A exigência de saúde, educação e transporte públicos gratuitos e de qualidade, a luta por direitos sociais, atestam a emergência de novos movimentos, resultante da desconfiança ante à capacidade do sistema político em fornecer – para além da retórica eleitoral – respostas a essas questões. Mas também confrontam dois modos bem distintos de utilização dos fundos públicos: o do atual modelo inspirado nas políticas do nacional-desenvolvimentismo e o do embrião do Estado de bem-estar social, ensaiado nos dois governos de Luis Inácio Lula da Silva.
O esforço para impedir que as manifestações sejam dominadas por grupos organizados de direita e pelas pautas da mídia tradicional está forjando a sempre almejada frente das esquerdas. Tudo indica que a ação dessa frente irá se guiar pela compreensão de que as palavras de ordem e o sentimento das ruas estão em sintonia com suas demandas históricas. Se não titubearmos, a potência das manifestações tende a politizar cada vez mais a população, empurrando o país para a esquerda.
Fonte: http://blogdaboitempo.com.br/2013/07/10/a-potencia-das-manifestacoes-de-rua/
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Unidade popular nas ruas. Fascismo fora!
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Metalúrgicos do ABC hoje, juntos na luta pela democratização da comunicação.
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Trabalhadores rurais bloqueiam rodovias em Alagoas no dia de lutas
Da Página do MST
Trabalhadores rurais dos movimentos de luta pelo direito ao acesso à terra bloqueiam mais de dez pontos de rodovias estaduais e federais em Alagoas nesta quinta (11/07), dando início à jornada unificada de lutas composta por centrais sindicais e movimentos sociais. Os trabalhadores trazem à tona uma pauta de reformas estruturais, entre as quais a Reforma Agrária.
Abrigam manifestações de trabalhadores rurais o trevo da BR-423 entre Delmiro Gouveia e Paulo Afonso, trechos da AL 220 em Olho D’Água do Casado, Girau do Ponciano e Jaramataia, a BR-101 em Junqueiro e Joaquim Gomes, a BR-316 em Atalaia, além do trevo de Flexeiras, a AL-115 em frente à Universidade Federal de Alagoas – Campus Arapiraca e manifestações em Murici, Porto Calvo e Maragogi.
Mais de 1500 trabalhadores estão mobilizados nas ações que pretendem recolocar a agenda da Reforma Agrária no cenário da discussão política. “De 1992 para cá, quem realmente se mobilizou nas ruas todos os dias, desde as últimas grandes manifestações, foi o povo do campo. Para nós não é novidade”, afirma Josival Oliveira, da coordenação do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST).
Ele é enfático em dizer que a Reforma Agrária foi deixada de lado pelos governos autointitulados democrático-populares. “O Governo Dilma e o Governo Lula não cumpriram nossa pauta, então a divisão da injusta posse de terra no país, não se concretizou”, avalia, exigindo que o Estado incorpore de uma vez por todas a agenda proposta pelo povo para o país, com a execução da Reforma Agrária.
Os trabalhadores do campo decidiram parar o Brasil como forma de pressionar o poder público a realizar uma Reforma Agrária popular, com o assentamento imediato das famílias que ainda aguardam acampadas à beira de estradas. Para Débora Nunes, do MST, a responsabilidade do Governo Federal precisa ser denunciada, pois há vários anos vem sendo visto a redução do orçamento destinado à política agrária.
“Assistimos nos últimos anos um abandono da política de Reforma Agrária. O Governo não tem interesse em resolver o problema dos pobres do campo, cuja desigualdade social somente se reverte com a redistribuição de riquezas, divisão e redistribuição da terra”, avalia Nunes. Ela conclui: “já classificamos Dilma como a pior presidenta para a Reforma Agrária e estamos dando um ultimato para que o Estado brasileiro contemple a demanda (já calejada) do povo do campo”.
Participam das mobilizações nos municípios do interior o MLST, MST, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL). Durante todo o dia nacional de greves e mobilizações, os trabalhadores participam ainda de atividades na capital Maceió, somando forças nas grandes mobilizações com os trabalhadores urbanos organizados.
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Trabalhadores da Comcap-Florianópolis
Fotos de André Moura Ferro.
Fonte: https://www.facebook.com/sintrasem
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Trabalhadores vão às ruas: saiba por que!
Por Rodrigo Vianna.
Sem sindicato, sem organização e luta social, não há democracia. Queremos avançar e também defender os direitos já conquistados” (Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC)
Recebo do histórico Sindicato dos Metalúrgicos do ABC um comunicado explicando a participação nos atos dessa quinta-feira, dia 11 de julho.
O principal ponto a destacar é que os trabalhadores têm uma pauta unificada. As manifestações de junho foram uma explosão, um alerta importante de mal-estar em vários setores sociais. Mas foram manifestações aparentemente sem foco, e que estiveram a ponto de ser capturadas pelos setores mais conservadores do Brasil. Agora, são os trabalhadores organizados que vão às ruas. Eles sabem o que querem (Rodrigo Vianna)
Confira os principais pontos:
– Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários
– Contra o Projeto de Lei 4330/04, que amplia as terceirizações e precariza os empregos
– Fim do fator previdenciário
– Valorização das Aposentadorias
– 10% do PIB para a Educação
– 10% do Orçamento da União para a Saúde
– Transporte público e de qualidade
– Reforma Agrária
– Reforma política e realização de plebiscito popular
– Reforma urbana
– Democratização dos meios de comunicação
(segue a nota do Sindicato)
Os metalúrgicos do ABC participam do Dia Nacional de Lutas , ato nacional de mobilização organizado pela CUT e as demais centrais sindicais. Haverá mobilizações, panfletagens e paralisações em todo o país, com objetivo de destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e ministérios, além de construir e impulsionar a pauta que veio das ruas nas manifestações realizadas em todo o Brasil nas últimas semanas.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, reforça a importância de participação da entidade. “Queremos envolver a nossa militância e toda a base nesta atividade no Dia Nacional de Luta. É papel do Sindicato, é nossa responsabilidade, lutar pelo avanço das conquistas de direitos para os trabalhadores. Sem sindicato, sem organização e luta social, não há democracia. Queremos avançar e também defender os direitos já conquistados”, destaca Marques.
De acordo com o dirigente, o governo federal já se comprometeu com o início das negociações sobre as reivindicações dos trabalhadores. “Fazer uma boa e forte mobilização significa que a negociação começa com um grande impulso dos trabalhadores em defesa da pauta. Vale dizer ainda que todas as nossas ações ganham ainda mais força com os atos da juventude acontecendo por todo o Brasil, pois desse movimento emergiu um tema muito importante que é a reforma política”, afirma o presidente.
Mobilização nas empresas – O Sindicato informa haverá que todas empresas localizadas nas proximidades da Rodovia Anchieta farão manifestações na rodovia, a partir das 7h30. E é possível que, no decorrer da manhã, haja um ato no centro de São Bernardo, o que só deve ser definido hoje à noite. O presidente ressalta ainda que, após as manifestações no ABC, o Sindicato está chamando a militância para participar do ato em São Paulo, na Avenida Paulista, no período da tarde.
Para Marques, além da pauta específica dos trabalhadores, as mobilizações organizadas pelas centrais vão contribuir, também, para o aprimoramento da democracia e do sistema político como um todo. “Temos de unificar a classe trabalhadora brasileira e reformar o sistema político do País, tornando-o mais democrático, representativo, transparente e aberto. Queremos um serviço público de qualidade, com o povo colocado em primeiro plano nas decisões de caráter político”, destaca. “A garra, experiência e o histórico de luta dos trabalhadores metalúrgicos dá mais unidade e credibilidade a mais esta mobilização no País”, destaca.
Fonte: http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/trabalhadores-vao-as-ruas-saiba-por-que.html
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Confira lista dos estados que realizam mobilizações nesta quinta-feira
O Dia Nacional de Lutas, marcado para esta quinta-feira (11), irá reunir sete centrais sindicais e movimentos sociais que sairão pelas ruas de todos os estados brasileiros. Nas cidades, principalmente das regiões metropolitanas e capitais, terão atos, paralisações, atrasos na abertura de agências bancárias e na entrada das fábricas. O objetivo é pressionar o governo a atender demandas que beneficiem os trabalhadores.
Os pontos que unificam as entidades do movimento de representação dos trabalhadores são: a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais; o fim do fator previdenciário e a valorização das aposentadorias; destinação de 10% do PIB para a educação; e de 10% das receitas da União para a saúde. Além disso, as centrais e os movimentos reivindicam reforma agrária, fim dos leilões do petróleo e mais recursos para melhoria do transporte público.
Essa pauta de reivindicações foi entregue à presidenta Dilma Rousseff depois da Marcha da Classe Trabalhadora, realizada por todas as centrais em março deste ano. Até o momento, porém, não houve qualquer avanço nas questões.
Acompanhe abaixo os locais e os horários das mobilizações em todo o Brasil:
ACRE
A partir das 8h30, concentração em frente ao Palácio do Governo e, na sequência, passeata até a Prefeitura de Rio Branco.
ALAGOAS
Ato público com concentração a partir das 14h, na Praça do Centenário, bairro do Farol, em Maceió.
AMAPÁ
Ato na Praça da Bandeira, a partir das 15h, seguido de passeata pela orla até o Centro de Macapá.
AMAZONAS
6h – Mobilização e panfletagem: Bola da Suframa, Bola do Armando Mendes e Entrada da SEDUC, na Av. Buriti
9h – Concentração e panfletagem: em frente ao INSS Centro e na Bola do Eldorado, com caminhada até a Assembleia Legislativa
15h – Grande concentração no centro de Manaus: Av. Eduardo Ribeiro com Av. Sete de Setembro.
BAHIA
4h – paralisação dos ônibus (urbanos, intermunicipais, cargas, fretamento e locadoras).
5h – paralisação dos trabalhadores da indústria na BR 324, via parafuso, trevo da resistência, Candeias, Camaçari, Alagoinhas (trabalhadores de diversos ramos).
5h – paralisação de diversas BRs, saída e entrada de Feira de Santana, BRs 324, 101, 242 (MST, Trabalhadores Rurais, Via Campesina, Movimentos sociais).
6h – protesto em frente à rede Bahia, no bairro da Federação. Pela “democratização da informação”
7h – atrasos na entrada do expediente em hospitais públicos e privados. Assembleia com trabalhadores.
7h – debates e atividades com professores da UFBA na faculdade de Arquitetura.
7h – paralisações e mobilizações em diversas cidades: Camaçari, Alagoinhas, Juazeiro, Feira de Santana, Candeias, Ilhéus, Itabuna, Vitória da Conquista, Barreiras e Teixeira de Freitas.
10h – Ato contra a Globo (Na porta da Rede Bahia): Assembléia Popular Pela Democratização da Comunicação.
12h – concentração com as outras centrais no Campo Grande, em Salvador
14h – reunião SOBRE MOBILIDADE URBANA E TARIFA ZERO, CUT, juventude, movimentos sociais, MPL, com vereadores no Centro Cultural da Prefeitura de Salvador
15h – Marcha Unificada das centrais – do Campo Grande à Praça Municipal, em Salvador
CEARÁ
Ato a partir das 9h na Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza.
DISTRITO FEDERAL
Concentração a partir das 15h, no Museu da República. Na sequência, passeata ssegue até o Congresso Nacional.
ESPÍRITO SANTO
Trinta e oito sindicatos vão parar a região central de Vitória e outras cidades do estado desde as primeiras horas da manhã, com atos, marchas, manifestações. Ônibus municipais param entre a zero hora do dia 11 até a zero hora do dia 12.
GOIÁS
8 horas – trabalhadores/ municipais e estaduais da Saúde iniciam concentração na Praça do Bandeirante; 10 horas – demais categorias chegam à concentração;
11 horas – caminhada pelas avenidas Goiás, Praça Cívica (Palácio do Governo) av. Araguaia, Anhanguera e encerramento na Av. Tocantins em frente teatro Goiânia.
Atividades dos trabalhadores rurais, agricultores familiares, camponeses em 10 regiões do estado, onde fecharão rodovias, inclusive a BR 153.
MARANHÃO
Manhã: paralisações nas categorias
Tarde: 15 horas: concentração em frente à Biblioteca Pública (Praça Deodoro) e passeata ao Palácio dos Leões, sede do Governo do Estado.
MATO GROSSO
A partir das 16h, concentração na Praça 8 de Abril, no Centro de Cuiabá. A partir das 17h, passeata seguir[a até a sede da prefeitura.
MATO GROSSO DO SUL
A partir das 9h, manifestação na Praça do Rádio, em Campo Grande.
MINAS GERAIS
Educação, saúde e eletricitários paralisam atividades
Às 10 horas, ato conjunto na Praça Sete, região central de Belo Horizonte. Após o ato, manifestantes vão sair em passeata pelas principais ruas da capital mineira
PARÁ
Concentração às 7h30 em frente da prefeitura de Belém, seguindo em caminhada pela avenida Portugal, avenida Castilhos França, avenida. Presidente Vargas, avenida Nazaré. Encerramento com ato em frente ao Centro Integrado de Governo (CIG).
Altamira – Concentração às 17h no ginásio da Brasília. Contato: (93) 9223-4531
PARAÍBA
Greves setorizadas: urbanitários, construção civil, servidores da UFPB (Hospital Federal – HU)
João Pessoa: A partir das14h: mobilização Unificada com as Centrais, no parque Solón de Lucena
Campina Grande: A partir das 14h: mobilização na Praça da Bandeira.
Trabalhadores em Telecomunicações farão manifestação a partir das 7h em Campina Grande – na antiga Câmara dos Vereadores, na Floriano Peixoto, esquina com a Maciel Pinheiro – e em João Pessoa – atos públicos simultâneos nas empresas ARM no Bairro Jose Américo e na AeC no Bairro de Mangabeira. A partir das 12h, atos na AeC no Bairro José Américo.
PARANÁ
A partir das 16h, um grande ato será realizado na Praça Rui Barbosa, em Curitiba.
PERNAMBUCO
Passeata sairá da Praça do Derby em direção ao Pátio do Carmo, no Centro de Recife, onde, às 14h, tem início concentração para o ato público.
PIAUÍ
Concentração na Praça Liberdade a partir das 14h, seguida de passeata.
RIO DE JANEIRO
Concentração a partir das 15h na Candelária.
RIO GRANDE DO NORTE
9h – Concentração em Frente ao Shopping Minday, saindo em caminhada pela Av. Salgado Filho, seguido de ato político em frente à governadoria, encerrando a caminhada às 14h no Ponto Sete na Av. Eng. Roberto Freire.
RIO GRANDE DO SUL
Mobilização nos locais de trabalho das 5 às 16h.
Em Porto alegre, a partir das 14h, duas caminhadas saem em direção ao Largo Glênio Peres: uma da Rótula do Papa e outra do Laçador.
Às 16h, começa o ato público no Largo Glênio Peres.
RONDÔNIA
Mobilizações em Porto Velho, Vilhena e, em Jaru, fecham a BR 364.
RORAIMA
Ato em Boa Vista das 8h às 12h. Saída da Praça Zélia Coutinho até a Praça do Centro Cívico, em frente ao Palácio do Governador,Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa.
SANTA CATARINA
Florianópolis – Concentração na Praça Tancredo Neves, em frente à Assembleia Legislativa de Santa Catariana, e às 15h, ato unificado com passeata pelo centro da cidade
Concentração no Trevo entre Itajaí e Blumenau BR-101 e, às 15h, ato unificado com passeata em Itajaí e Blumenau
Chapecó – Concentração nas quatro principais entradas da cidade de Chapecó com passeata até o centro e, às 17h , ato unificado no centro de Chapecó
Laguna – Concentração na cabeceira da ponte de Laguna.
SÃO PAULO
Manhã: Manifestação no ABC e manifestações e greves descentralizadas no interior;
Em São Bernardo do Campo, trabalhadores do turno da manhã das montadoras (Ford, Mercedes-Benz, Scania, Volkswagem, Toyota) e de fábricas de autopeças iniciam passeatas a partir das 7h30, saindo das portarias das empresas;
12h – na Praça Mal. Cordeiro de Farias (conhecida como Praça dos Arcos, que fica no final da Avenida Angélica, entre a Paulista e a Dr Arnaldo).
13h – os militantes vão partir para o MASP, onde se somarão de forma organizada na marcha das centrais.
15h – a marcha parte em direção à Praça Ramos, seguindo pela Paulista e descendo a Consolação.
16h – os militantes vão pegar ônibus que se dirigirão até a sede da Rede Globo, onde acontecerá um ato pela democratização dos meios de comunicação às 18h.
Em outras cidades – um ato em local central de cada Subsede da CUT: ABC, Araçatuba, Bauru, Baixada Santista, Campinas, Guarulhos, Itapeva, Jundiaí, Mogi das Cruzes, Osasco, Ourinhos, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Sorocaba, São Carlos, Vale do Paraíba, Vale do Ribeira.
São José dos Campos – manifestação dos servidores municipais: às 7 horas, concentração no Paço Municipal
SERGIPE
Concentração a partir das 14h na Praça Fausto Cardoso , em Aracaju, seguida de ato público.
TOCANTINS
Manhã: Trancamento da BR 153, paralisação na Universidade Federal do Tocantins (UFT) e no Instituto Federal do Tocantins. Bancários farão paralisações nos Bancos.
Tarde: Mobilização a partir das 15h, concentração em frente ao Centro Educacional São Francisco de Assis, em Palmas. Segue em passeata até a Prefeitura, onde será realizado Ato Público e, depois, em frente ao Palácio do Governo e demais órgãos públicos.
*com informações da Central única dos Trabalhadores (CUT)
Foto: Marcello Casal Jr / ABr
http://www.brasildefato.com.br/node/13515#.Ud6qL0Iqlmg.facebook
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Manifestantes ocupam pátio de emissora de TV em Salvador
Integrantes da “Assembleia Popular pela Democratização dos Meios de Comunicação” ocuparam, na manhã desta quinta-feira (11), o pátio da Rede Bahia, no bairro da Federação, em Salvador. O ato pacífico, que conta com cerca de 50 manifestantes até o momento, tenta coletar assinaturas para a proposta de iniciativa popular de uma nova lei geral de comunicação.
Segundo os manifestantes, o projeto trata da regulamentação da radiodifusão e pretende garantir mais pluralidade nos conteúdos, transparência nos processos de concessão e evitar os monopólios.
“Democratizar a comunicação no país é batalha fundamental de todos os lutadores e lutadoras do povo e se insere na disputa pelas reformas estruturais em nossa sociedade.
Em torno das lutas fortaleceremos a construção de um Projeto Popular para a Bahia e o Brasil”, afirmou o movimento, em nota. O levante integra a série de manifestações deflagradas nesta quinta em todo o país. Batizado de “Dia Nacional de Lutas”, o ato foi convocado pelas centrais sindicais.