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Por Débora Mabaires, de Buenos Aires, para Desacato.info
Na fábula “A roupa nova do Imperador” de Hans Christian Andersen, um alfaiate faz acreditar ao imperador que tem um tecido extremamente leve e cuja beleza não pode ser apreciada pelos tontos. O imperador fez confeccionar a veste e mandou procurá-la a dois homens da sua confiança. Eles não conseguiram vê-la, mas, ante o temor de serem demitidos por tontos, começaram a louvá-la em alta voz. O rei também não podia vê-la, mas, não quis passar por tonto, pelo que decidiu não comentar a esse respeito e se fez vestir com ela. Acompanhado dos seus vassalos, esse dia, o rei desfilou absolutamente nu.
Maurício Macri é chamado “o vice-rei” e o seu governo se desmancha.
No último mês, trocou o Ministro da Fazenda, Alfonso Prat Gay e o substituiu por dois ministros, um da Fazenda, Nicolás Dujovne, um ex-funcionário do governo de Carlos Menem que, no últimos tempos, conduzia um programa de televisão!
O outro ministro designado é o das Finanças, Luis Caputo, economista amigo pessoal do presidente Macri que é quem negociou o pagamento da dívida aos Fundos Abutres outorgando-lhes uma soma superior à que correspondia.
Isela Constantini, a ex-presidenta da empresa Aerolíneas Argentinas, deixou seu cargo por diferenças substanciais com a gestão do governo e foi substituída por um ex-gerente de uma importante empresa de aços que disse não saber nada de aviões nem linhas aéreas. Tudo indica que a idéia de Maurício Macri é fazer quebrar a empresa, como pretende fazê-lo com o país.
Obrigou a renunciar ao presidente do Banco Nação, Carlos Melconian, quem deixou seu cargo chorando numa improvisada coletiva de imprensa; foi substituído por Javier González Fraga, um economista ex-presidente do Banco Central de Carlos Menem, quando se iniciaram as manobras de lavado de dinheiro na Argentina. É o criador das hiperinflações que sofreu nosso país em 1988 e 1989, com dois presidentes diferentes.
Maurício Macri, está resgatando da evidente débâcle os funcionários nos que confiou no início do seu governo e trocando-os por personagens sinistros, o que não pressagia nada bom.
O déficit fiscal se incrementa exponencialmente e, na última segunda-feira, precisou tomar recursos da Previdência para financiar-se. O dinheiro que os trabalhadores aportam para sua aposentadoria está sendo arrasado.
A inflação também aumenta, e não só não fazem nada para detê-la, como que a incentivam com aumentos de tarifas que, em alguns casos, superam o 100% no serviço elétrico, ou 120% de aumento nos pedágios a partir de fevereiro, o que alastrará todos os custos dos bens para acima.
Os investimentos que supostamente iriam chegar ao nosso país depois de fechar o acordo com os Fundos Abutres, nunca chegaram. E por como anda o mundo lá fora, não chegarão em 2017.
O amigo pessoal de Maurício Macri, escrivão Gustavo Arribas, quem é apontado por alguns como testa de ferro do presidente desde os anos em que compartiram a direção do Clube Boca Juniors, está sendo investigado pela justiça brasileira pelos pagamentos que recebeu da empresa Odebrecht, realizados através de complicadas manobras com bancos suíços e chineses.
Esses escândalos internacionais são ignorados pela imprensa argentina, o que permite ao governo se manter com uma imagem de certa seriedade dentro do território. Mas, quando algum funcionário é entrevistado pela imprensa estrangeira, fica em evidência que não podem responder com coerência por esta gestão de governo, nem pelas causas de corrupção que os envolvem, tal como aconteceu na entrevista que fizera para a rede Al Jazeera, a jornalista Martine Dennis à vice-presidenta da nação, Gabriela Michetti, cujas respostas produziam vergonha.
Durante 2016, diversas situações bizarras com presidentes de outros países, expuseram Maurício Macri como um ser grosseiro, sobretudo com as mulheres. Assim o demonstrou ao apresentar perante a imprensa que tinha mantido conversas sobre a soberania das Ilhas Malvinas, com a Primeira Ministra britânica Theresa May, o que rapidamente foi desmentido. Ou o mais absurdo desprezo pelas relações internacionais, demonstrado quando lhe impediu com a polícia a entrada à chanceler venezuelana Delcy Rodrígeuz e ao chancer boliviano David Choquehuanca a uma reunião do Mercosul.
Dentro de fronteiras o cenário não é melhor.
Na última semana, o sistema informático do Ministério de Segurança da Nação sofre uma intervenção por um hacker, para demonstrar a vulnerabilidade do mesmo.
Este cyber ataque, ademais, ingressou na conta da rede social Twitter da Ministra Patrícia Bullrich, e escreveu alguns tuits más simpáticos que agressivos, o que serviu para expor a inutilidade da funcionária, que é amiga de fazer apresentações grandiloqüentes e costuma se fantasiar para fazer fotos que acompanham suas operações de imprensa.
O presidente Maurício Macri assinou a semana passada um decreto modificando a imobilidade do dia 24 de março, data em que se rememora o início da ditadura e do genocídio. É uma data de recolhimento e de luta para pedir que se coloque na prisão os culpados dos aberrantes crimes cometidos, e se restituam a suas famílias as crianças roubadas.
A queixa dos organismos de Direitos Humanos, mas, sobretudo a decisão dos prefeitos e alguns governadores de manter a data como dia feriado, fez com que Macri anunciasse que faria outro decreto para anular o que tinha assinado fazia poucos dias, para de evitar o que a olhos vista ia ser um ato que expunha sua falta de poder.
Embora as manchetes dos jornais o encobertem, a cada dia que passa é mais evidente que o vice-rei está nu.
Versão em português: Raul Fitipaldi, para Desacato.info
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La desnudez de Macri
Por Débora Mabaires, de Buenos Aires, para Desacato.info
En la fábula “El traje nuevo del emperador” de Hans Christian Andersen, un sastre le hace creer al emperador que tiene una tela extremadamente liviana y cuya belleza no puede ser apreciada por los tontos. El emperador, hizo confeccionar la prenda y mandó a buscarla a dos hombres de su confianza. Estos no lograron verla, pero ante el temor de ser despedidos por tontos, empezaron a alabarla a viva voz. El rey tampoco podía verla, pero no quiso ser tomado por tonto, por lo que decidió no comentar al respecto y hacerse vestir con ella. Acompañado por sus vasallos, ese día, el rey desfiló absolutamente desnudo.
Mauricio Macri es llamado “el virrey” y su gobierno se descalabra.
En el último mes, cambió al Ministro de Hacienda, Alfonso Prat Gay y lo reemplazó por dos ministros, uno de Hacienda, Nicolás Dujovne, un ex funcionario del gobierno de Carlos Menem que en los últimos tiempos conducía ¡un programa de televisión!.
El otro ministro designado, es el de Finanzas, Luis Caputo, economista amigo personal del presidente Macri que es quien negoció el pago de la deuda a los Fondos Buitres otorgándoles una suma superior a la que les correspondía.
Isela Constantini, la ex presidenta de la empresa Aerolíneas Argentinas, dejó su cargo por diferencias sustanciales con la gestión de gobierno, y fue reemplazada con un ex gerente de una importante empresa de aceros que dijo no saber nada de aviones ni líneas aéreas. Todo indica que la idea de Mauricio Macri es hacer quebrar la empresa, al igual que pretende hacerlo con el país.
Obligó a renunciar al presidente del Banco Nación, Carlos Melconián, quien dejó su cargo llorando en una improvisada conferencia de prensa; y fue reemplazado por Javier González Fraga, un economista ex presidente del Banco Central de Carlos Menem, cuando se iniciaron las maniobras de lavado de dinero en Argentina. Es el creador de las dos hiperinflaciones que sufrió nuestro país en 1988 y 1989, con dos presidentes distintos.
Mauricio Macri está rescatando de la evidente debacle a los funcionarios en los que confió al inicio de su gobierno y cambiándolos por personajes siniestros, lo que no presagia nada bueno.
El déficit fiscal se incrementa exponencialmente, y este lunes debió tomar recursos previsionales para financiarse. El dinero que los trabajadores aportan para su jubilación, está siendo arrasado.
La inflación también aumenta, y no sólo no hacen nada para detenerla, sino que la incentivan con aumentos de tarifas que en algunos casos superan el 100 % como el servicio eléctrico o 120% de aumentos en los peajes a partir de febrero, lo que arrastrará todos los costos de los bienes hacia arriba.
Las inversiones que supuestamente iban a llegar a nuestro país luego de cerrar el trato con los Fondos Buitres, nunca llegaron. Y por cómo está el mundo allí afuera, tampoco llegarán durante 2017.
El amigo personal de Mauricio Macri, el escribano Gustavo Arribas, a quien algunos señalan como su testaferro desde los años que compartieron la comisión directiva del Club Boca Juniors; está siendo investigado por la justicia brasileña por los pagos que recibió de la empresa Odebrecht, realizados a través de complicadas maniobras con bancos suizos y chinos.
Estos escándalos internacionales son ignorados por la prensa argentina, lo que le permite al gobierno mantenerse con una imagen de cierta seriedad dentro del territorio. Pero cuando algún funcionario es entrevistado por la prensa extranjera, queda en evidencia que no pueden responder coherentemente por esta gestión de gobierno, ni por las causas de corrupción que los involucran, tal como sucedió en la entrevista que le hiciera para la cadena Al Jazeera la periodista Martine Dennis a la vicepresidenta de la nación Gabriela Michetti,cuyas respuestas, daban vergüenza.
Durante el año 2016 , diferentes situaciones bochornosas con presidentes de otros países o sus cancilleres, expusieron a Mauricio Macri como un ser grosero, sobre todo con las mujeres. Tal como demostró al presentar ante la prensa que había habido una conversación sobre la soberanía de las islas Malvinas con la Primer Ministro británica Theresa May, lo que rápidamente fue desmentido; o el más absoluto desprecio por las relaciones internacionales demostrado cuando le impidió con la policía, la entrada a la canciller venezolana Delcy Rodríguez y al canciller boliviano David Choquehuanca a una reunión del Mercosur.
Hacia adentro de las fronteras no le va mejor.
En la última semana, el sistema informático del Ministerio de Seguridad de la Nación fue intervenido por un hacker, para demostrar la vulnerabilidad del mismo.
En este ciberataque, además,ingresó a la cuenta de la red social Twitter de la Ministra Patricia Bullrich, y escribió algunos tuits más simpáticos que agresivos, lo que sirvió para exponer la inutilidad de la funcionaria, que es amiga de hacer presentaciones grandilocuentes y acostumbra a disfrazarse para hacer fotos que acompañan sus operaciones de prensa.
El presidente Mauricio Macri firmó la semana pasada un decreto modificando la inmovilidad del día 24 de marzo, fecha en que se conmemora el inicio de la dictadura y del genocidio. Es una fecha de recogimiento y de lucha para pedir que se encarcele a los culpables de los aberrantes crímenes cometidos, y se restituyan a sus familias a los niños robados.
La queja de los organismos de Derechos Humanos, pero sobre todo, la decisión de los intendentes y algunos gobernadores de mantener como día no laborable el 24 de marzo, hizo que Macri debiera anunciar que haría otro decreto para anular el que había firmado hace unos días a fin de evitar lo que a todas luces iba a ser un acto que exponía su falta de poder.
Aunque los titulares de los diarios lo cubran, cada día que pasa es más evidente que el virrey está desnudo.