À luta!: Metalúrgicos da GM exigem suspensão das demissões

b_480_360_16777215_00_archivos_Administradores_Maurício_2014-01_210114_metalurgicosNo primeiro dia de trabalho após as férias coletivas, nesta segunda-feira, dia 20, os metalúrgicos da General Motors reafirmaram a luta contra as demissões arbitrárias realizadas pela montadora, por investimentos na planta de São José dos Campos e exigência ao governo Dilma para que tome medidas concretas em defesa do emprego.

Uma assembleia aconteceu na entrada do primeiro turno, reunindo cerca de 2.500 trabalhadores, em protesto contra as demissões de 687 companheiros ocorridas no dia 31 de dezembro, pouco antes do início das férias coletivas. Com os desligamentos, a GM rompeu o acordo assinado com o Sindicato em janeiro de 2013, que previa a abertura de negociação sobre o nível de emprego em 2014. “Estamos realizando este protesto porque não vamos aceitar passivamente as demissões; porque o governo tem de garantir nossos empregos, já que tem beneficiado as montadoras com incentivos fiscais bilionários.

Mesmo que o acordo seja aprovado pelos trabalhadores e assinado no TRT, continuaremos com essa campanha permanente em defesa do emprego”, afirmou o presidente do Sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá. Além da suspensão das demissões, o Sindicato também cobra da GM o investimento de R$ 2,5 bilhões para a fábrica de São José dos Campos.

Passados seis meses da assinatura do acordo, em 15 de julho de 2013, a direção da empresa ainda não confirmou a implantação da nova unidade na cidade, que deve gerar 2.500 postos de trabalho. Assembleia dia 21 Nesta terça-feira, dia 21, às 9h, uma nova assembleia acontecerá na sede do Sindicato para votação da proposta de acordo apresentada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que amplia a indenização a ser paga pela montadora aos demitidos. O resultado da votação será apresentado em audiência de conciliação marcada para quarta-feira, dia 22.

A proposta inclui extensão dos benefícios do PDV (Programa de Demissão Voluntária) de setembro de 2013 aos demitidos de dezembro; anulação da demissão dos lesionados estáveis; assistência médica por quatro meses após a data do aviso prévio; preferência na recontratação; indenização aos trabalhadores em fase de pré-aposentadoria (que estiverem entre 18 e 24 meses da aposentadoria); discussão entre GM e Sindicato sobre o nível de emprego na planta de São José dos Campos.

A audiência de conciliação é resultado de ação de dissídio coletivo movida pelo Sindicato, que reivindica a suspensão de todas as demissões.

Fonte: Dário Liberdade.

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