“A Guiana Essequiba sempre foi território venezuelano” afirma em entrevista, Wolfgang Vicent Vielma

O assunto não é novo como aparece na mídia convencional. É mais um resultado dos arranjos coloniais e piratas entre as potências europeias que colonizaram e saqueram os territórios da América Latina e Caribe.

Imagem: Reprodução de Redes Sociais

Redação/Portal Desacato.

Em carta assinada pelo presidente pro tempore da Celac e primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, os dirigentes regionais foram alertados sobre “a necessidade urgente de reduzir a escalada do conflito e instituir um diálogo adequado, enfrentando face a face, os presidentes da Guiana e da Venezuela”. Esse diálogo acontecerá patrocinado pelos países que integram a CELAC e o CARICOM. Nesta quinta-feira (14), Nicolás Maduro, Presidente da República Bolivariana da Venzuela e Irfaan Alí, presidente de Guaiana, ex-colônia britânica, conversarão sobre o referendo que terá a participação do presidente Lula.

O assunto não é novo como aparece na mídia convencional. É mais um resultado dos arranjos coloniais e piratas entre as potências europeias que colonizaram e saqueram os territórios da América Latina e Caribe. Depois do acordo histórico entre o império britânico e o espanhol, surge a figura do maior império da história, os Estados Unidos, que continua com sua política doutrinada por Monroe há 200 anos e que trata a região como seu pátio traseiro, conceito atualizado por Josep Borrell, o Alto representante da União Européia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, que trata a Pátria Grande como jardim da Europa.

No bojo dessa ideia imperialista o protagonista central é o petróleo. As provocações dos Estados Unidos e da UE contra o governo venezuelano, buscando alimentar uma guerra entre a Venezuela e a Guiana criaria o caos necessário para que os interesses das empresas petroleiras encontrasse a brecha através de uma intervenção “democrática e pacificadora” de parte do império. Daí a importância do encontro desta quinta-feira (14) com a presença mediadora do presidente Lula.

Para conversar sobre esse importante problema regional convidamos no Mural da Manhã, Wolfgang Vicent Vielma, Professor da Universidade Experimental Nacional das Forças Armadas Bolivarianas. Assista ou ouça a entrevista completa clicando no vídeo abaixo:

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