A força da luta de ocupação é a resistência do presente

“A generalização da luta de ocupação é expressão da estratégia em movimento. Não necessariamente se expressa  numa ação de ganho material concreto, como é o caso do restaurante popular (iniciativa do Siryza, na Grécia), mas isso se expressa no Brasil na criação de vínculos de solidariedade e de espírito de comunidade  em ambientes como tem sido riquíssimas as ocupações das escolas pelos secundaristas, como são e continuam sendo as ocupações de terra por sem terra e por sem teto”, analisou o dirigente.

Na entrevista, Boulos usa como referência a atual terceira força política da Espanha, o Podemos. “Que surge transformando a insatisfação com a política em um projeto contra-hegemônico”. Na opinião dele, A Epanha é um exemplo de como esse processo de insatisfação e negação da política “não é necessariamente um processo que vai à direita”. “O processo para o próximo período passa pela retomada de um ciclo de mobilização social. A esquerda está em uma crise que não pode ser subestimada . eu acho que a gente pode falar em um fim de ciclo que implica a necessidade de se construir algo novo. Este novo não surge por deliberação, não surge a frio, não surge de um debate produtivo entre dirigentes e intelectuais,  passa por isso também, claro, mas esse novo precisa surgir de um processo à quente, de luta, numa crescente de mobilização social”, defendeu.
Confira a entrevista em vídeo na íntegra. 

Fonte: Portal Vermelho.

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