A. Fonseca: “O poder público faz o planejamento da cidade olhando para o milênio passado.”

"Quando a gente olha pra nosso litoral vê que se tira toda a riqueza cultural e ambiental."

Imagem: Recorte do Canal Youtube do Portal Desacato.

Nesta quarta-feira (8)o JTT, A Manhã com Dignidade, Rosangela Bion de Assis e Paulo Horta, da coluna UFSC por dentro, entrevistaram  Alessandra Fonseca, professora de Oceanografia e Geografia da UFSC, e Rafael Dorighello Cadamuro, pós-graduando do laboratório de Virologia Aplicada da UFSC.

A pauta foi centrada na poluição de grande partes das praias catarinenses, a responsabilidade política, legislativa, sanitária e ambiental, num país em que 74% da população não tem acesso à coleta de esgoto.

Confira algumas das afirmações principais feitas pelos entrevistados:

“Não temos um sistema de esgoto eficiente. O poder público faz o planejamento da cidade olhando para o milênio passado.”

“Precisamos de um planejamento regenerativo para Florianópolis.”

“O plano de saneamento da prefeitura de Florianópolis é retrógrado e não ouve a comunidade.”

“Ao vermos só planejamento de asfalto percebemos que não se olha para a base ambiental do litoral.”

“A UFSC tem uma das melhores instituições para discutir com o estado e a prefeitura o planejamento ambiental, mas infelizemente não tem diálogo.”

“A legislação sanitária deixa uma brecha que permite que só durante os surtos de vírus se acione a política pública. O vírus que atingiu Florianópolis teve a quantidade de casos subestimada pois muita gente teve diarreia e vómito e não denunciou ou não foi contabilizada.”

“Se unirmos o que a Casan recebe pelo serviço de saneamento básico, veremos que produz uma receita bilionária que não se traduz na qualidade do serviço, sendo que a empresa é pública.”

A entrevista completa você assiste clicando no vídeo abaixo: 

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