Segundo os novos padrões, os estudantes devem aprender que as pessoas escravizadas “desenvolveram habilidades” que “poderiam ser usadas para seu próprio benefício”. Em relação à violência contra residentes negros, os professores devem mencionar “atos de violência cometidos contra e por afro-americanos”.
A Florida Education Association (FEA), o maior sindicato de professores do estado, criticou as novas regras em um comunicado, dizendo que elas são um “desserviço aos alunos da Flórida e um grande retrocesso para um estado que exige o ensino da história afro-americana desde 1994”.
O governador da Flórida e candidato presidencial republicano, Ron DeSantis, apoia as novas leis e afirmou que elas removem a “doutrinação acordada” e dão poder aos pais. Os novos padrões proíbem o ensino da teoria crítica da raça, um movimento intelectual que analisa como políticas e leis perpetuam o racismo sistêmico. Além disso, os professores não podem oferecer instrução que faça outros alunos “se sentirem culpados” por ações cometidas por outros no passado.