A escravidão foi abolida? Só no papel

Aldeia Pataxó. Foto: @Als 

Redação. Os/as auditores que fiscalizam o trabalho escravo em Santa Catarina, queixam-se da atitude de alguns parlamentares catarinenses pelo fato dos auditores defenderem os direitos dos trabalhadores/as e dos empresários que acreditam no trabalho digno.

Santa Catarina só conta com 43 auditores ativos para a fiscalização e mais 17 em outras funções administrativas. Os e as que atuam, não só na observação do possível trabalho análogo à escravidão, do trabalho infantil, das condições gerais na execução do trabalho e muitas outras situações que não se correspondem nem com os direitos laborais nem com os direitos  humanos, não dão conta da situação gravíssima que persiste no estado do sul do Brasil.

Há cerceamento do direitos de transporte e até apropriações indevidas das ferramentas dos trabalhadores; por vezes nem acesso a beber água tem os que trabalham no setor agropecuário. Isso não só ocorre nos espaços longínquos do estado, acontece também nas regiões urbanas como a própria capital catarinense em outras áreas do trabalho, Florianópolis.

No JTT, Rosangela Bion de Assis entrevistou Luciana Xavier Sans de Carvalho, auditora Fiscal do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego e integrante do Comando de Mobilização da Delegacia Sindical do Sinait.

Saiba da gravidade dos fatos assistindo a entrevista no vídeo abaixo: 

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