A bênção da mentira

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Quando as religiões são o ópio dos povos, as mentiras dos seus governantes recebem a mais alta unção e benção dos seus clérigos

Por Ronnie Huete Salgado, de Tegucigalpa, Honduras, para Desacato.info

Esse é um dos motivos pelos que setores da oposição decidiram unificar seu discurso: “Se está escrevendo o fim da ditadura de JOH, esta é uma aliança incorruptível, indestrutível, sem dúvida, Berta Cáceres e as centenas de companheiros e companheiras que têm sido assassinados depois do golpe e na década dos oitenta estão aqui presentes”, manifestou em um enérgico discurso o pré-candidato presidencial de LIBRE, Nelson Ávila.

O entorno da idade média enfeita as decisões do regime ditatorial de Juan Orlando Hernández (JOH).

Em Honduras, a palavra de um líder religioso, abençoa as ações ruins dos altos funcionários do executivo, ao estilo da Europa medieval do século XVI.

Ante estas ações retrógradas, o médico e pastor Rigoberto Ulloa, é também defensor dos Direitos Humanos e assinala estes religiosos como bruxos da fé.

O pastor questiona as declarações feitas pela confraternidade cristã evangélica de Honduras em dezembro de 2016, cujos líderes religiosos aparentemente foram objeto de ameaças de morte.

Ulloa opina que a estrutura do regime de JOH, é a elaboração de um “show” midiático, para alinhavar especulações na informação, criando falsos positivos ante a opinião pública nacional e internacional.

Esta distorção da informação que descreve o Pastor Ulloa, é tramada em cumplicidade com o monopólio midiático financeiro que regem os meios de comunicação tradicionais em Honduras.

Frente a isso, o lingüista estadunidense, Noam Chomsky, menciona: “O papel dos meios de comunicação na política contemporânea nos obriga a perguntar qual é o tipo de mundo e da sociedade na que queremos viver, e qual modelo de democracia queremos para esta sociedade”.

O intelectual internacional de origem estadunidense, também menciona que o papel dos meios de comunicação no mundo, é o de informa, porém, quem mantém o controle dessa informação a utiliza a seu favor.

 Honduras é um país latino-americano, cuja cosmovisão política tem sido trocada pela politicagem. Essa visão está muito ligada ao tradicionalismo e o caráter dos seus moradores, a tal ponto, que a influência dos líderes religiosos e políticos, é quase uma verdade absoluta.

Se o presidente do regime de Honduras, conhecido com JOH, converte uma mentira em verdade, é até abençoada pelo clérigo ultraconservador desta nação.

Esta mentira abençoada, depois é difundia pelo minúsculo, mas, poderoso grupo midiático em Honduras, quem é cúmplice para abençoar as mentiras de um governador, suspeito de ter fortes nexos com o crime organizado.

O recente assassinato do jornalista Igor Padilha, na cidade de San Pedro Sula, é um ponto na estratégia da mentira abençoada, já que os atores intelectuais deste crime desfrutam da plena liberdade, enquanto acusam elementos de uma gangue do fato condenável.

A falsidade é tal que um dos suspeitos estava preso num cárcere da máxima segurança em Honduras, conhecida como ‘o fosso’, e ante os meios de comunicação do país foi apresentado como um suspeito capturado.

Sem nenhuma explicação, mais do que a teoria do choque exposta há mais de três décadas pelo estadunidense Milton Friedman, quem impôs o terror na opinião das massas através de acontecimentos violentos, com o objetivo de gerar pânico entre uma população determinada, o caso de Igor Padilha, tende a guardar-se nas prateleiras da impunidade.

Essa teoria está cada vez mais vigente em Honduras, onde uma população receptiva consome sem parar a distorcida informação que difundem os meios do oligopólio hondurenho.

 Por outra parte, e ante esses acontecimentos que alimentam o mistério da impunidade em Honduras, os partidos políticos de oposição decidiram unir-se para combater a ditadura.

Fato inédito na sociedade política de Honduras, já que é inédito.

As tentativas de JOH por manter-se no poder, motivaram os partidos de oposição para participar nas próximas eleições generais de novembro de 2017.

Com relação à poderosa influência da religião sobre os moradores, o pastor Rigoberto Ulloa sugere que a população deixe de acreditar nos traficantes da fé que abençoam as mentiras de um governo corrupto.

“Esses são os sanguessugas espirituais que utilizam suas liturgias para escravizar o ser humano”, afirmou Rigoberto Ulloa.

Para enfrentar este caos, é se extrema importância que a população de Honduras tome com força a organização para combater a ditadura, já que a maldade de JOH é grande, como o descreve o também médico, Rigoberto Ulloa.

“JOH presume estar em comunhão com Deus, no entanto, usa Deus como máscara ou escudo para proteger sua maldade”, manifestou Ulloa.

Com relação aos acontecimentos econômicos em Honduras, a empresária Juliette Handal, manifesta sua preocupação porque nos últimos anos de governo, mais de 30 mil pessoas se somaram à pobreza em Honduras e ainda não existe uma proposta para diminuir a precariedade da vida dos hondurenhos, expostos à pior das violências, a pobreza.

Juliette Handal assegurou que “Honduras segue sendo uma fábrica de pobres, tal como o mencionaram organismos não governamentais em Honduras que realizam estudos em matéria de economia”.

Com relação à ditadura que vive Honduras, o pré-candidato presidencial do Movimento 5 de Julho, do Partido Liberdade e Refundação – LIBRE, Nelson Ávila, afirmou que se está escrevendo o fim da ditadura de JOH.

É que uma recente aliança dos partidos de oposição ao oficialismo, pactuada em uma assembléia do Partido Liberdade e Refundaçaõ – LIBRE, somaram-se 5 partidos políticos, cujo discurso coincidiu em combater a ditadura.

“Esta é uma aliança incorruptível, indestrutível, sem dúvida, Berta Cáceres e as centenas de companheiros e companheiras que têm sido assassinados depois do golpe e na década dos oitenta estão aqui presentes”, manifestou em um enérgico discurso o pré-candidato presidencial de LIBRE, Nelson Ávila.

 “Esta es una alianza incorruptible, indestructible, sin duda, Berta Cáceres y los centenares de compañeros y compañeras que han sido asesinados después del golpe y en la década de los ochentas están aquí presentes” manifestó en un enérgico discurso el precandidato presidencial por LIBRE, Nelson Ávila.

 A Aliança Opositora, como a denominaram, é uma inédita união de partidos políticos em Honduras, contra o regime instaurado, é uma nova e fresca alternativa para combater uma guerra silenciada em Honduras, em cujo território os familiares dos mártires exigem justiça.

Tradução ao português: Raul Fitipaldi, para Desacato.info

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La bendición de la mentira


Cuando las religiones son el opio de los pueblos, las mentiras de sus gobernantes reciben la más alta unción y bendición de sus clérigos.

Por Ronnie Huete Salgado, de Tegucigalpa, Honduras, para Desacato.info

 Este es uno de los motivos por los que sectores de la oposición decidieron unificar su discurso; “Se está escribiendo el fin de la dictadura de JOH, está es una alianza incorruptible, indestructible, sin duda, Berta Cáceres y los centenares de compañeros y compañeras que han sido asesinados después del golpe y en la década de los ochentas están aquí presentes” manifestó en un enérgico discurso el precandidato presidencial por LIBRE, Nelson Ávila.

El entorno de la edad media, decora las decisiones del régimen dictatorial de Juan Orlando Hernández (JOH).

En Honduras, la palabra de un líder religioso, bendice las malas acciones de los altos funcionarios del ejecutivo, al estilo de la Europa medieval del siglo XVI.

Ante estas acciones retrogradas, el médico y pastor Rigoberto Ulloa, es también defensor de derechos humanos y señala como brujos de la fe a estos religiosos.

Él  pastor cuestiona las declaraciones hechas por la confraternidad cristiana evangélica de Honduras en diciembre de 2016, cuyos líderes religiosos aparentemente fueron objeto de amenazas a muerte.

Ulloa es de la opinión que la estructura del régimen de JOH, es la elaboración de un “show” mediático, para hilvanar especulaciones en la información, creando falsos positivos, ante la opinión pública nacional e internacional.

Esta distorsión de la información que describe el Pastor Ulloa, se trabaja en complicidad con el monopolio mediático financiero que rigen los medios de comunicación tradicionales en Honduras.

Frente a ello, el lingüista estadounidense Noam Chomsky menciona; “El papel de los medios de comunicación en la política contemporánea nos obliga a preguntar por el tipo de mundo y de sociedad en la que queremos vivir, y qué modelo de democracia queremos para esta sociedad”.

El intelectual internacional de origen estadounidense, también menciona que el papel de los medios de comunicación en el mundo, es el de informar, sin embargo el que mantiene el control de esa información la utiliza a su favor.

Honduras, es un país latinoamericano, cuya cosmovisión política ha sido trastocada a la politiquería, y muy ligada al tradicionalismo y la idiosincrasia de sus pobladores, a tal punto, que la influencia de los líderes religiosos y políticos, es casi una verdad absoluta.

Si el presidente del régimen de Honduras, conocido como JOH, convierte una mentira en verdad, es hasta bendecida por el clérigo ultra conservador de esta nación.

Esta mentira bendecida, luego es difundida en el minúsculo, pero poderoso grupo mediático en Honduras, quienes son cómplices en bendecir las mentiras de un gobernador, sospechoso de tener fuertes nexos con el crimen organizado.

El reciente asesinato del periodista Igor Padilla en la ciudad de San Pedro Sula, es un punto en la estrategia de la mentira bendecida, puesto que los actores intelectuales de este crimen disfrutan de la plena libertad, mientras acusan a unos pandilleros de este condenable hecho.

La falsedad es tal, que uno de los sospechosos guardaba prisión en una cárcel de máxima seguridad en Honduras, conocida como el pozo, y ante los medios de comunicación de ese país, lo presentaron como un sospechoso capturado.

Sin explicación alguna, más que la teoría del shock expuesta hace más de tres décadas por el estadounidense, Milton Friedman, quien impuso el terror en la opinión de las masas a través de acontecimientos violentos, con el objetivo de generar pánico entre una población determinada, el caso de Igor Padilla tiende a  guardarse en los anaqueles de la impunidad.

Teoría que está más vigente que nunca en Honduras, en donde una población receptiva consume sin detenimiento la distorsionada información que difunden los medios del oligopolio hondureño.

Por otra parte, y ante estos acontecimientos que alimentan el misterio de la impunidad en Honduras, los partidos políticos de oposición decidieron unirse para combatir la dictadura.

Hecho histórico en la sociedad política de Honduras, puesto que es inédito.

Los intentos de JOH por mantenerse en el poder, han motivado a los partidos de oposición para participar en las próximas elecciones generales de noviembre de 2017.

En relación a la poderosa influencia de la religión sobre los pobladores, el pastor Rigoberto Ulloa, sugiere que la población deje de creer en los traficantes de la fe, que bendicen las mentiras de un gobierno corrupto.

“Esas son una sanguijuelas espirituales que utilizan sus liturgias para esclavizar al ser humano” Rigoberto Ulloa.

Para enfrentar este caos, es de suma importancia que la población de Honduras tome con fuerza la organización para combatir la dictadura, puesto que la maldad de JOH es grande, como lo describe el también médico, Rigoberto Ulloa.

“JOH presume estar en comunión con Dios, sin embargo usa a Dios como mascara o escudo para proteger su maldad” manifestó Rigoberto Ulloa.

En relación a los acontecimientos económicos en Honduras, la empresaria Juliette Handal manifiesta su preocupación, que en los últimos años de gobierno, más de 30 mil personas se han sumado a la pobreza en Honduras y aún no existe una propuesta para disminuir la precariedad de la vida de los hondureños, expuestos a la peor de las violencias, la pobreza.

Juliette Handal aseguró que “Honduras sigue siendo una fábrica de pobres, tal como lo han mencionado organismos no gubernamentales en Honduras y que realizan estudios en materia de economía”.

En relación a la dictadura que vive Honduras, el precandidato presidencial del Movimiento 5 de Julio del Partido Libertad y refundación LIBRE, Nelson Ávila, afirmó que se está escribiendo el fin de la dictadura de JOH.

Y es que en una reciente alianza de los partidos de oposición al oficialismo, pactada en una asamblea por el partido Libertad y Refundación LIBRE, se sumaron 5 partidos políticos, cuyo discurso coincidió en combatir a la dictadura.

“Esta es una alianza incorruptible, indestructible, sin duda, Berta Cáceres y los centenares de compañeros y compañeras que han sido asesinados después del golpe y en la década de los ochentas están aquí presentes” manifestó en un enérgico discurso el precandidato presidencial por LIBRE, Nelson Ávila.

La Alianza Opositora como la llamaron a esta inédita unión de partidos políticos en Honduras, contra el régimen instaurado, es una nueva y fresca alternativa para combatir a una guerra silenciada en Honduras, en cuyo territorio los familiares de los mártires exigen justicia.

Cualquier atentado o amenaza para el autor de este artículo es responsabilidad de quienes representan y gobiernan el Estado de Honduras y sus invasores o los que menciono en el presente artículo.

El autor de este artículo es corresponsalía voluntaria de http://conexihon.hn la revista Caros Amigos editada en são Paulo, Brasil para Centroamérica, la organización Casa Mafalda São Paulo, Brasil , La Agencia informativa Latinoamericana Prensa Latina, Kaos en la red y El portal http://desacato.info y criterio.hn editado en Florianópolis, Brasil.

 

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