“Pátria Sim, Colônia Não! Esse grito abriga o discurso vitorioso de Evo Morales Ayma neste momento.
As consignas aclamadas por Evo Morales no discurso da vitória destacam a nacionalização, o antiimperialismo, a independência econômica, tecnológica e política, e a posição anticapitalista proclamada por Evo e García Linera junto aos Movimentos Sociais.
O início das palavras de Evo foram dirigidas à América Latina e o Caribe. Lembrou a Fidel Castro, Hugo Chávez, Néstor Kircnher e disse que foi um triunfo contra o capitalismo e o imperialismo.
Pensando nessa Pátria Grande, fechamos nossa edição de hoje que teve como motivo central a Eleição Nacional da amada pátria de Tupac Katari, Bartolina Sisa e Juana Azurduy.
Até amanhã, com mais 5 anos de Evo Morales Ayma!
Brasília 21:15
A #BocaDeUrna indica a vitória de Evo Morales com 59,5% dos votos.
Brasília 15:20
Organismos internacionais como a UNASUL, a ONU e OEA destacaram a calma e a organização da eleição na Bolívia. Segundo Dennis Racicot, Alto Comissionado da ONU para os Direitos Humanos a “jornada eleitoral boliviana é especial e única” pela inerculturalidade da irmã nação.
Há 62 observadores internacionais fiscalizando o processo eleitoral, num país onde existem 36 línguas oficiais.
Algumas pessoas com deficiências físicas ou idosas têm sido prejudicadas no processo, pelo fato de morar em lugares íngremes onde há grande dificuldade em acessar às urnas. A complicada topografia boliviana ainda não foi superada por um método de votação que resolva estes problemas.
Brasília: 13:25
A diferença horária com Brasília é de uma hora a menos em La Paz. O segundo maior colégio eleitoral no exterior é São Paulo, onde votam algo mais de 40 mil bolivianos residentes no Brasil. As urnas vão fechando na Europa e já fecharam nos países de Oriente. Na Espanha há grande quantidade de bolivianos, já no Oriente quase nenhum. Segundo avaliam as emissoras de rádio boliviana, pode ser esta a maior eleição nos 32 anos de democracia sem interrupções que leva a Bolívia. O número de partidos é o maior até agora.
Brasília: 11:45
Neste momento está votando o vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera. Linera tem acompanhado na chapa Evo Morales, desde a primeira eleição do presidente indígena e vota acompanhado de figuras representativas do Movimento ao Socialismo – MAS.
A eleição transcorre calma e com bastante agilidade com poucos problemas na instalação das urnas, segundo registra a Rádio Nacional.
Depois de votar, García Linera convocou a votar a todos os bolivianos e mencionou a atentado cibernético cometido ontem contra a emissora estatal de rádio e tevê.
O voto é obrigatório.
Brasília 10:30
Argentina abriga o maior contingente de eleitores bolivianos no exterior
Redação
45% dos bolivianos que votam no exterior moram na Argentina.Eles votam para presidente e vice-presidente, mas não para os cargos proporcionais.
Com um colégio eleitoral de 121.290 eleitores bolivianos, Argentina se torna quase mais um estado boliviano e é o país onde existe maior concentração de bolivianos no exterior.
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Brasília 9:55
Redação
Conheça os candidatos da esquerda à direita na foto :
Evo Morales Ayma é o candidato com mais posibilidades de vencer segundo as pesquisas dos veículos de Comunicação. Ele foi fundador do MAS – Movimento ao Socialismo. É o primeiro presidente indígena da Bolívia.
Samuel Doria Medina é empresario é o segundo nas pesquisas e é o líder de Soboce. A diferença com Evo Morales é grande, mesmo sendo o segundo melhor colocado.
Jorge “Tuto” Quiroga é um ex-presidente conservador da direita e de confiança de Miami. Juan del Grando é hoje opositor ao governo de Evo Morales, mas, já foi seu aliado e agora é quem mais questiona suas políticas. Fernando Vargas é o candidato que se fez conhecido por sua oposição à estrada que corta a região de Tipnis.