Desacato.info, com Marino Ortariz de Hondudiario.
O fato aconteceu no dia 22 de julho no Centro Cultura Espanha-Tegucigalpa, quando Huete e dois familiares, utilizavam os computadores que ali se fornecem de forma gratuita, por espaço de uma hora, aos visitantes, uso que ele estava fazendo para subir um vídeo da campanha em favor dos trabalhadores das minas que desenvolve junto aos familiares dos operários de Corpus, em Choluteca.
No momento em que Ronnie cumpria esta tarefa, duas vigias começaram a lhe gritar, insultar violentamente por causa da tarefa que realizava.
Ronnie Huete, é jornalista independente e morou exilado em Florianópolis, em 2010, depois do golpe de Estado que derrocou o governo democrático de José Manuel Zelaya Rosales em Honduras. Familiares que lhe acompanhavam, também foram objeto de agressão.
Segundo Huete, o Centro Cultural foi importante na hora de suas denúncias que ele realizou contra a ditadura, porém, guardas despreparados o trataram como delinquente, possivelmente por causa de sua militância antigolpista no país centro-americano.
Nosso companheiro hondurenho protocolou denuncia perante a entidade e o fato teve cobertura nos meios de Tegucigalpa.
Em Honduras, depois do Golpe de Estado, o assassinato, a perseguição, sequestro e agressão aos colegas jornalistas ocupa o centro da atenção mundial. Várias dezenas foram já assassinado, o último Herly Espinal, como já repercutiu Desacato.info. Outras centenas de colegas foram agredidos pela polícia, os militares e o narcotráfico.
Foto de arquivo de Elaine Tavares.