Por Francine Helmann.*
A decisão foi tomada no final da tarde do dia 19 de maio por cerca de 6 mil servidores que lotaram a frente da Prefeitura. Antes disso, os diretores do Sinsej reuniram-se com o prefeito Udo Döhler e equipe de governo, mas nenhuma nova proposta foi oficializada.
O sindicato protocolou ofício reiterando disposição ao diálogo para que seja construída uma proposta que agrade o conjunto dos servidores e encerre a greve.
Dia de paralisação – A mobilização começou com uma assembleia às 9 horas, mas como o prefeito só receberia o sindicato à tarde, ela foi interrompida e retomada às 14 horas. A categoria também fez uma passeata pelo Centro da cidade no final da manhã.
Durante a reunião, Döhler voltou a alegar que a Prefeitura não tem condições financeiras de oferecer mais. “É o melhor que podemos fazer”, afirmou o prefeito referindo-se à proposta que já foi rejeitada duas vezes pela categoria. Os diretores do Sinsej rebateram os dados financeiros e lembraram que a atual proposta do Executivo é muito parecida com o que foi concedido em 2013. Porém, este ano a situação financeira do município está bem melhor.
A pauta de reivindicações dos servidores contém 70 itens, dentre os quais está a reposição salarial pela inflação, 8% de ganho real, universalização do vale-alimentação e aumento do valor desse benefício dos atuais R$ 195,30 para R$ 473. A Prefeitura respondeu positiva ou parcialmente pouco mais de um terço dos pedidos e, para as questões econômicas, ofereceu apenas a inflação e 20% de reajuste no vale, bem como o mesmo índice sobre o teto de recebimento desse benefício.
* Assessora de Comunicação do Sinsej.
Fonte: CUT-SC.