Memorando foi assinado em 1994 por ex-líderes da Rússia, Ucrânia, Estados Unidos e Grã-Bretanha para “garantir soberania e integridade da Ucrânia”
O Memorando de Budapeste foi lembrado neste sábado como “forma de garantia ocidental” de proteger a soberania e integridade ucraniana,depois que 2 mil soldados russos atravessaram a fronteira do Mar Negro, segundo informações do jornal Daily Mail.
O acordo (que não é um tratado formal, mas um documento diplomático) foi assinado pelos ex-líderes dos EUA, Inglaterra, Rússia e Ucrânia: Bill Clinton, John Major, Boris Yeltsin e Leonid Kuchma, e prevê garantias de soberania e integridade da Ucrânia em troca de um compromisso do país de desistir de suas armas nucleares da era soviética. Tecnicamente, isto significa que, se a Rússia invadir a Ucrânia, se tornaria difícil aos países ocidentais evitarem uma guerra.
O ex-embaixador britânico, Tony Brenton, que ocupou o cargo entre 2004 e 2008, disse ao jornal que uma guerra poderia ser uma opção do ocidente “se for concluído que o Memorando de Budapeste está juridicamente comprometido”…
Com informações de Terra.