Em Caracas, o economista mexicano Miguel Angel Ferrer advertiu que está havendo uma guerra atualmente na Venezuela e que todos esses ares seriam exclusivamente para a derrubada do presidente Nicolas Maduro.
Esse tipo de guerra econômica teria o objetivo de enfraquecer o governo de Maduro. Em um artigo intitulado “Esconder e acumular para derrubar Maduro’’, Ferrer avisa que essas são táticas de poderosos setores, que visam minar as bases de poder e iniciar um colapso do governo, por meio do boicote econômico. Ferrer ainda descreve que a escassez recebeu diversos nomes mediante sua natureza deliberada: acumulação e ocultação são títulos populares mais utilizados.
Ele afirma que a “Acumulação e ocultação tem por objetivo de especular e aumentar os lucros futuros dos grandes produtores agrícolas, comerciantes e fabricantes.’’ Há 43 anos no Chile com Salvador Allende, usando os mesmos truques (acumulação e ocultação), a direita desestabilizou o governo, abrindo caminho para o golpe de estado, assim como faz agora com Maduro.
Ferrer disse também que a oposição venezuelana liderada por Henrique Capriles tem reproduzido essa ideia no objetivo de traçar um descontentamento social e ter um ambiente propício para o golpe. No caso, Capriles estaria criando condições econômicas para o descontentamnto, para chegar com uma “nova politica’’, cessando a ansiedade social e fazendo com que a economia volte ao normal. Capriles estaria usando a mesma estratégia que os EUA usou há mais de 50 anos, do mesmo jeito e artimanha usada contra Cuba.
Vale citar um memorando do departamento dos EUA de 1960, que dizia: “Alienar o apoio interno através do desencanto e descontentamento(…) deve ser usado tudo o que for possível prontamente para enfraquecer a vida econômica de Cuba(…) para trazer a fome, o desespero e a derrubada do governo.’’ Afirmando que assim como Cuba em 1960 e o Chile em 1970 e 1973, desde o início do governo de Chavéz a Venezuela tem sido alvo de “ guerra suja econômico concebido, organizado e financiado por Washington, executado por peões internos como Henrique Capriles (ligado diretamente ao imperialismo norte americano).
Imagem: Telam/ Opera Mundi
Fonte: Diário Liberdade