Deputado Sargento Soares defende demarcação de terras indígenas em Palhoça

    SargentoSoares_PDT_LGD28Por Alexandre Silva Brandão.

    A polêmica da demarcação da terras indígenas do Morro dos Cavalos, em Palhoça (Grande Florianópolis), foi novamente tema de manifestação do deputado Sargento Amauri Soares. Na tarde de quarta-feira, 27/03, ele fez uma autocrítica por seu pronunciamento anterior e por ter assinado um documento contrário á demarcação da terra.Sargento Soares afirmou que está convencido, depois de ouvir diversas lideranças e estudar documentos científico, que a demarcação é uma reparação para tentar minimizar uma injustiça histórica contra os índios. “Sei que é um assunto polêmico, que há famílias de pescadores e agricultores que retiram de lá seu sustento, mas é necessário buscar junto às autoridades uma indenização suficiente para que essas famílias sejam instaladas em outras áreas, com o mínimo de prejuízo e iguais condições de sobrevivência”, disse Soares.O parlamentar criticou a forma preconceituosa que os índios estão sendo tratados e a tentativa de enquadrar os guaranis no conceito do chamado “homem branco”. “Não é verdade que estão enchendo o Morro dos Cavalos com índios do Paraguai. Mesmo assim, é uma afirmação preconceituosa, porque quem estabeleceu fronteiras não foram os índios. A nação guarani viveu sempre em território que está dividido em três países, Brasil, Argentina e Paraguai”, explicou. Os índios têm a tradição milenar de morar um tempo em cada local e as tribos alternarem suas casas.Sobre sua afirmação anterior de que os índios podem estar sendo usados por empreiteiras, o deputado se corrigiu. Ele informou que desde 2002 os guaranis de Santa Catarina defendem a construção de dois túneis para que a terra indígena não seja mais cortada pela BR-101.

    Fonte: http://www.sargentosoares.com.br/noticia.php?id=1556

    2 COMENTÁRIOS

    1. “A Funai tenta demarcar área de Santa Catarina para
      índios paraguaios, enquanto os do Brasil morrem de fome”- Matéria de
      José Edward, da Serra do Tabuleiro(SC)- Revista Veja 2007.

      No período do descobrimento, o litoral de Santa Catarina era habitado por índios carijós, subgrupo do povo guarani. Escravizada pelos colonizadores portugueses, a etnia foi considerada extinta em meados do século XVII, segundo os registros dos historiadores. Essa versão não foi contestada até 1993, quando a Fundação Nacional do Índio (Funai) adotou a tese – controvertida – de que ainda havia remanescentes dos carijós. A fundação se baseou num estudo publicado dois anos antes pela antropóloga Maria Inês Ladeira. Ela defende que alguns dos carijós teriam se refugiado no Paraguai, onde seriam chamados de embiás. Depois que o trabalho foi divulgado, dezenas de embiás paraguaios (e alguns argentinos) sentiram-se legitimados para invadir o parque ecológico da Serra do Tabuleiro, nas imediações de Florianópolis. Os índios se instalaram no Morro dos Cavalos, um dos pontos mais acidentados da região. Invasão consumada, a Funai planeja transformar o local em reserva indígena. Para brasileiro pagar e paraguaio e argentino usufruir.
      Muito escarpada, a região é considerada imprestável tanto para a agricultura quanto para moradia. Mas ganhou valor econômico porque o Morro dos Cavalos fica à margem da Rodovia BR-101, que atravessa a maior parte do litoral brasileiro e está sendo duplicada. A pista adicional cortará a área que a Funai quer converter em reserva para os embiás. Com base nisso, a fundação determinou que o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) construa túneis sob o Morro dos Cavalos para não incomodar os hermanos invasores. A obra foi orçada em 150 milhões de reais. Mais: por exigência da Funai, o Dnit terá de pagar uma indenização aos embiás. Ou seja, os paraguaios (e alguns argentinos) serão compensados já por uma reserva que ainda não foi criada. Como o território que a Funai pretende demarcar está dentro de um parque ecológico estadual, o processo acabou na Justiça. O Ministério Público catarinense tenta impugnar a demarcação. Na opinião de seus integrantes, Maria Inês Ladeira produziu uma fraude e a Funai embarcou nela. “Os carijós tinham características físicas e culturais distintas das dos embiás e estão extintos”, afirma o promotor José Eduardo Cardoso.
      Segundo Cardoso, a antropóloga baseou a tese no depoimento de uma única família de paraguaios que chegou a Santa Catarina nos anos 60. Em um trecho do trabalho, ela chega a sugerir que alguns carijós teriam permanecido escondidos no Morro dos Cavalos desde o século XVII. Diz Manoel João de Souza, morador da região: “Acho que eles eram invisíveis. Estou aqui há 87 anos e só vi o primeiro índio nos anos 90”.

      E falo ainda mais além ,nós BRASILEIROS NÃO TEMOS DIREITO ,chega dessa hipocrisia absurda ,pois somos um povo só ,senão os negros vão buscar suas terras na AFRICA ,os Brasileiros ,na Europa ,quando etnia os Brasileiros são formados ?.MEUS DEUS QUANDO BURRICE . Mais o que prevalece e a GANANCIA .Não a inteligência .

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