O local parece totalmente improvável, mas acaba de ser inaugurado, na Cisjordânia, um museu dedicado ao Holocausto. É o primeiro em território palestino e fica justamente em uma cidade ligada ao grupo radical Hamas, Ni’ilin, perto de Ramallah. O local se tornou um símbolo da luta entre judeus e palestinos, já que o polêmico muro erguido por Israel para isolar os palestinos passa no meio da cidade.
O memorial é uma iniciativa de um advogado, Khaled Kasab Mahameed, muçulmano de Umm Al-Fahm, cidade árabe em Israel. Sua proposta é apresentar o Holocausto aos palestinos. Segundo ele, o genocídio dos judeus durante a Segunda Guerra é desconhecido de grande parte dos árabes, e os palestinos precisam compreender a magnitude da matança perpetrada por Hitler, que explicaria a obsessão dos judeus por segurança e pela defesa de Israel. O nazismo como motivação da matança de hebreus nem mesmo é estudado nas escolas palestinas, de acordo com o advogado, que convenceu pessoalmente o Hamas da importância da iniciativa.
O acervo é composto por fotografias e documentos cedidos pelo Memorial do Holocausto de Yad Vashem, em Jerusalém, a pedido de Mahameed. O novo Museu do Holocausto fica em um prédio próximo ao local onde dois meninos palestinos morreram, no ano passado, durante protestos contra o muro de Israel.
Recebida com polêmica na região, a iniciativa de Mahameed convive, por exemplo, com projetos como o Museu do Holocausto Palestino. Criado na internet no ano passado e disponível apenas em versão virtual, o site reúne fotos, vídeos e histórias de crianças palestinas mortas durante recentes ataques israelenses.
Fonte: http://www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/memorial_palestino_para_o_holocausto.html
No holocausto não morreram só judeus. E ele em NADA justifica ou explica a Ocupação dos Territórios palestinos nem essa “obsessão dos judeus por segurança e pela defesa de Israel”, nem a limpeza étnica que começou há mais de 65 anos.