Lima, 18 fev (Prensa Latina) O turismo às ruínas incas de Machu Picchu, em Peru, caiu após um um inconsistente alerta norte-americano sobre o perigo de sequestros, afirmou hoje o prefeito do povoado de mesmo nome, Elvis La Torre.
La Torre disse que a média diária de 2.500 visitantes ao chamado santuário inca caiu para aproximadamente 750 devido à recomendação da embaixada norte-americana a seus nacionais para que não visitem a região sul-andina de Cusco, onde se encontram as ruínas.
O Prefeito fez a declaração após visitar a Presidência do Conselho de Ministros, onde dialogou com o responsável pelo tratamento de conflitos sociais, Vladimiro Huároc.
Disse ter pedido na reunião que uma carta de autoridades cusquenhas que exigem o fim do alerta, seja canalizada por vias oficiais ao presidente de Estados Unidos, Barack Obama.
O presidente peruano, Ollanta Humala, disse na semana passada que o governo não concorda com o alerta, porque este não tem sustentação, e assegurou que o Peru oferece segurança aos turistas.
Por sua vez, o diretor regional de Turismo de Cusco, Madison Barreto, disse que o dano causado pelo alerta sem fundamento, que gera amplas expressões de rechaço, reduzirá a chegada de turistas a essa região em 30 por cento nos próximos dias.
“Haverá uma queda de mais ou menos 30 por cento pelo pânico e pela confusão provocados pela informação revelada de forma irresponsável”, afirmou Barreto.
O governo peruano esclareceu que nenhuma de suas fontes de segurança confirmou o alerta norte-americano e que a embaixada estadunidense não compartilhou com a parte peruana a informação que assegura ter sobre os planos de um grupo criminoso para sequestrar estrangeiros.
Fonte: Prensa Latina
Imagem: Construindo história hoje
