Já se perguntou o que leva uma companhia a ser tão odiada pelo seus clientes ou pelos seus acionistas e funcionários? Segundo a empresa de pesquisas de mercado 24/7 Wall Street, alguns dos principais motivos estão as próprias falhas com os acionistas, até o desleixo com seus funcionários e claro, o respeito aos clientes.
A 24/7 elaborou um ranking das empresas mais odiadas pelos norte-americanos, citando que grande parte delas passaram por grande desvalorização acionária no ano passado. Para o tamanho destas empresas, isso pode significar a perda de bilhões de dólares.
Além deste fator, é importante lembrar que várias destas empresas tem milhões de clientes e dezenas de milhares de trabalhadores, então, sendo assim, conforme relatou o estudo – é essencial manter o equilíbrio destas partes. Segundo informou a 24/7, ao manter a satisfação dos funcionários, consequentemente isso vai ser refletido na satisfação dos clientes.
Veja o ranking das empresas mais odiadas pelos norte-americanos:
1º J.C. Penney
Uma das maiores redes de varejo dos Estados Unidos passou por uma grande transformação em 2011. O ex-chefe da Apple, Ron Johnson virou o CEO da empresa e então adotou diversas medidas que conduziram ao seu fracasso, como uma mudança radical nos seus preços. Desde então as ações já caíram mais de 40%.
2º Dish Network Corporation
Grande prestadora de serviços de telecomunicações no território estadunidense, a gigante é uma das mais odiadas pelos seus clientes por conta da qualidade dos serviços oferecidos.
3º T-Mobile USA
A T-Mobile é outra empresa de telecomunicações das mais odiadas. De propriedade da Deutsche Telekom, a alemã já tentou se livrar da americana, mas não conseguiu fechar a venda com a AT&T (do mesmo setor). Segundo a 24/7, as autoridades de Justiça afirmaram que seria uma estratégia para diminuir a concorrência no setor.
4º Facebook
O famoso Facebook é um dos nomes corporativos mais odiados pelo fato de as ações da empresa terem caído meses após a abertura de parte de seu capital na bolsa: com seu papel variando de US$ 35 para menos de US$ 20. “O Facebook tem alienado seus investidores de uma maneira particularmente pública”, diz a pesquisa.
5º Citigroup
Em 2012 o grupo financeiro passou por uma forte crise. A insatisfação dos investidores foi tão grande que o CEO Vikram Pandit (que liderou a empresa na grande crise financeira internacional) foi pressionado a ser demitido da empresa. Não bastasse somente isso, o novo CEO, Michael Corbat, afirmou que as demissões vão chegar a 11 mil funcionários.
6º Research in Motion (RIM)/BlackBerry
Uma das primeiras empresas a lançar smartphones no mundo, a BlackBerry perdeu credibilidade, com suas participações de mercado retraindo. Sua cota de mercado caiu para 7,3% nos Estados Unidos e um de seus últimos modelos, o BlackBerry Storm, não agradou muita gente.
7º American Airlines
Na 7ª colocação, segundo revelou o estudo, a America Airlines é um dos nomes que estão com as piores relações frente aos acionistas, pilotos, clientes, fornecedores e grande parte de outros funcionários. Além disso, a companhia área passa por um crise financeira, passando por demissões em massas, sem falar dos problemas de atendimento.
8º Nokia
Recentemente a Nokia perdeu seu posto de maior participação no mercado de celulares globais. A colocação foi assumida pela Samsung. As versões do Nokia Lumia não têm alcançado muito sucesso. A 24/7 também cita que a parceria Niokia/Microsoft não está surtindo efeito.
9º Sears Holding Corporation
Outra grande varejista do Mercado norte-americano, a Sears também é bem odiada pelo público dos EUA. De acordo com a 24/7, as ações da companhia caiu mais de 60% somente nos últimos cinco anos, com perdas de US$ 2,8 bilhões. Os consumidores também reclamam que as liquidações lançadas pela empresa não são boas.
10º Hewlett-Packard
A HP tem um caso, no mínimo, “devastador”. Em 2012 a empresa foi eleita a 2ª pior do setor de informática. Entre outubro de 2011 e o mesmo mês de 2012 a companhia perdeu US$ 12,6 bilhões. Além do mais, 27 mil funcionários foram demitidos no ano passado.
Fonte: www.infomoney.com.br e fbde