O nobel da economia norte-americano, Joseph Stiglitz, afirma que o maior perigo para a economia mundial em 2013 será a Europa e que a Espanha e a Grécia são os principais pontos de preocupação.
No contexto europeu, o nobel norte-americano rejeita a ideia de que um pacto orçamental possa ser uma forma de sair da crise que afeta a zona euro há vários meses, referindo que “isso não é solução”.
Num artigo de opinião publicado nesta quarta-feira (2) no jornal alemão Handelsblatt e citado pela AFP, Stiglitz afirma que o “o risco real para a economia mundial está na Europa” e que tanto a Espanha como a Grécia se encontram numa depressão económica da qual “não vemos sinais de saída”.
“Se o Banco Central Europeu assume que a continuação das políticas de austeridade é condição para o financiamento, só vai estar a piorar a condição do paciente”, afirma Joseph Stiglitz no jornal alemão.
Joseph Stiglitz afirmou ainda que a moderada acalmia que se seguiu ao anúncio do Banco Central Europeu (BCE) do mecanismo de compra ilimitada de dívida é apenas “um paliativo temporário”.
Stiglitz criticou o funcionamento deste programa, que se encontra reservado apenas aos países que estejam sob um programa de resgate financeiro internacional.
No contexto europeu, o nobel norte-americano rejeita a ideia de que um pacto orçamental possa ser uma forma de sair da crise que afeta a zona euro há vários meses, referindo que “isso não é solução” e, por isso, reforça que os líderes europeus ainda não conseguiram estabelecer um verdadeiro Pacto para a Estabilidade e Crescimento (PEC) para os países periféricos da Zona Euro.
Fontes: Esquerda.net