Cobaias e ratos


Por Raul Fitipaldi.

Nada novo. Porém, se faz necessário renovar a indignação a cada dia. Visitando telesurtv.net, na tarde deste domingo brasileiro, me encontro com duas pérolas do terrorista Sam.

A primeira da conta de que Guatemala encontrou documentos que confirmam experimentos ianques com humanos. Quem anunciou esta ação terrorista foi o vice-presidente do país, Rafael Espada. Os documentos demonstram que EUA infectou centenas de cidadãos guatemaltecos com doenças venéreas por volta dos anos 50 do século passado.

Segundo o alto funcionário “os escritos demonstram e certificam a execução de experimentos ilegais em contra de pessoas”. Os documentos foram achados no hospital psiquiátrico e em arquivos da polícia. Os fatos teriam acontecido entre 1946 e 1948.

O terrorista doutor John Cutler inoculou 712 pessoas com sífilis e mais umas 50 com gonorréia, e soldados foram infectados com cancro. Ao todo, os experimentos ianques afetaram mais de 1500 guatemaltecos. Antes tinham sido usadas de cobaias muitas trabalhadoras sexuais, para que transmitissem doenças e logo experimentar novos medicamentos.

A hipócrita Secretária de Estado Hillary Rodam Clinton pediu desculpas e seu empregado presidente, Barack Obama, completou o romance: “”Esses atos não são parte dos princípios e valores do povo dos Estados Unidos”. NÃO SÃO? Vejamos uma atitude recente então.

A segunda notícia da conta de que o legislador estadunidense Curry Todd, republicano de Tenesse, questionou se os programas de vacinação verificavam a cidadania das crianças antes de pagar a atenção sanitária (Cover Kids). Informaram-lhe a este terrorista que toda criança na atenção pré-natal é cidadã norte-americana. Então, este nazista comentou que isso significa que os “imigrantes podem se multiplicar como ratos”. A moral ianque não permitiu que qualquer promotor lhe respondesse. No entanto, o terrorista Curry Todd quis se explicar: “Errei, quis dizer menino âncora”. Referia-se a que podia se tratar de casos de crianças que por terem nascido nos EUA facilitam que seus pais obtenham a residência no Império. Ou seja, os meninos passaram de “ratos” a “objetos de delinqüência”. O terrorista ianque declarou finalmente, que “não é necessário abordar o assunto.”

De fato, os veículos de incomunicação aliados à Sociedade Interamericana de Imprensa não repercutiram as ações criminosas dos EUA, nem a dos anos 50 nem a atual. Para as oligarquias detentoras dos monopólios de comunicação e somos apenas mão de obra barata e consumidores, no melhor dos casos. Se não atingimos esse patamar, é razoável que o “venerável” Império nos catalogue de cobaias e ratos, isso pensam de nós e desse jeito nos tratam.

É bom se alertar, por se passou despercebido, que nós no Brasil, também somos latino-americanos, e também temos mão de obra imigrante nos Estados Unidos.

Imagem: laperiferiaeselcentro.blogspot.com

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