Por Manuel Arismendi, Temuco.
A crise na educação chilena se agrava. Numa primeira onda de demissões, mais de 500 trabalhadores de diferentes universidades chilenas receberam anúncios com a perda de seus empregos nos campi de: Antofagasta, Concepción, Bio Bio, La Frontera, Austral de Chile e Magallanes, um problema que, por trabalhadores, residentes e estudantes, vem do lucro na educação.
A exigência das bases sociais chilenas para que a educação no país seja um direito, e não um privilégio, levou grande parte da população em 2019 a buscar acabar com o lucro neste setor, por isso insistem em acabar com esse modelo de lucros em detrimento dos direitos.
A falta de proteção trabalhista observada nessas demissões revela os poucos direitos sociais, que permanecem apenas em boas declarações de princípios. As frases de luta, proclamadas durante a campanha do agora bloco oficial do presidente, Gabriel Boric, são lembradas neste contexto.
Embora as mobilizações tenham sido incipientes em algumas cidades, através das redes sociais, os líderes universitários concordam cada vez mais em massificar as manifestações para proteger os seus direitos e fontes de emprego, sem coordenação até agora.