Por Emi Pandolfo, para Desacato.info.
Em 28 de novembro de 2011, o Brasil perdeu um de seus grandes defensores da justiça social: Marcelino Chiarello. Educador, líder comunitário e vereador em Chapecó (SC), Marcelino deixou um legado de coragem e integridade que ressoa até hoje. Treze anos após sua trágica morte, sua história continua sendo um símbolo de luta por direitos, honestidade e resistência às injustiças.
Uma vida dedicada ao coletivo
Marcelino Chiarello nasceu em Caxambu do Sul, Santa Catarina, e desde jovem demonstrou um forte compromisso com a educação e a defesa das comunidades menos favorecidas. Como professor, era admirado por sua capacidade de inspirar alunos e colegas. Já como vereador, ele se destacou pela atuação combativa, denunciando irregularidades e buscando soluções para problemas sociais.
Conhecido por seu caráter íntegro, Marcelino não se intimidava diante de desafios. Suas denúncias de corrupção e sua fiscalização rigorosa o tornaram uma figura respeitada, mas também alvo de ameaças e perseguições.
A morte e as circunstâncias duvidosas
A morte de Marcelino, encontrado em sua casa em condições que sugeriam assassinato, chocou Chapecó e o Brasil. Inicialmente, houve tentativas de tratar o caso como suicídio, mas evidências apontaram para um crime brutal, possivelmente motivado por suas denúncias políticas.
Treze anos depois, a dor da perda ainda é sentida, mas também é agravada pela ausência de respostas concretas. Quem matou Marcelino Chiarello? E por quê? Essas perguntas seguem ecoando, mantendo viva a necessidade de justiça.
O legado de Marcelino
Apesar da tragédia, o trabalho de Marcelino continua inspirando movimentos sociais, lideranças políticas e cidadãos. Projetos que ele idealizou seguem beneficiando comunidades, enquanto sua coragem serve como exemplo para aqueles que acreditam em uma política mais ética e transparente.
Ao longo dos anos, diversas manifestações, eventos e homenagens foram realizadas para manter viva a memória de Marcelino. Ele se tornou um símbolo de resistência contra a corrupção e um lembrete de que a luta por uma Chapecó mais justa não pode ser abandonada.
Por Verdade e Justiça
A memória de Marcelino Chiarello é um chamado à ação. Sua história nos lembra que a luta pela justiça exige determinação; o silêncio diante das injustiças não pode ser uma opção.
Treze anos após sua morte, seus amigos, familiares e apoiadores continuam clamando por justiça. Relembrar Marcelino é também um ato de resistência: é dizer que sua voz não foi silenciada e que sua luta não será esquecida.
Marcelino Chiarello, presente hoje e sempre!