Desastres ambientais, preconceitos e guerras: “Quanto vale?”, single e videoclipe de André Berté, traz reflexões e críticas em ritmo de samba

A música destaca a vulnerabilidade de comunidades indígenas, ribeirinhas, catadores, assentados e negros, e questiona o valor da destruição ambiental e humana, como evidenciado nas tragédias de Brumadinho, Mariana e Eldorado.

“Quanto vale?”, é o primeiro videoclipe da carreira do músico compositor André Berté , que marca a nova fase da longeva carreira do multiartista, com uma canção que reafirma elementos marcantes de suas criações: a crítica, o questionamento e a reflexão. Em parceria com a diretora artística, Claudia Aguiyrre, músicos e fotojornalistas renomados, o artista independente, estreia sua composição autoral nos streamings e YouTube, neste sábado, 14/09, em um audiovisual embalado de samba, com pitadas de chorinho, baião e do lamento sertanejo em seu arranjo e poesia.

A obra é crítica ao lucro para poucos e à socialização dos prejuízos ambientais e sociais ao conjunto da sociedade. Nela, André questiona o valor da destruição do meio ambiente, das economias e das vidas humanas, destacando a necessidade de reflexão sobre as consequências das práticas empresariais irresponsáveis, como as tragédias em Brumadinho, Mariana, e Eldorado, mencionados na canção.

Além disso, a composição serve como um chamado à ação para repensar prioridades e exigir responsabilidade de empresas e governos, promovendo um modelo econômico mais sustentável e justo, que ressoa quase como um hino de protesto sobre a vulnerabilidade social de povos indígenas, ribeirinhos, catadores, assentados e negros.

Nesse sentido, o ativista cultural, da reforma urbana por moradia popular e de movimentos ambientais, produziu seu primeiro videoclipe com um olhar atento para essas questões. ““Quanto vale?” conecta palavras, melodias, vozes, arranjos e cores, em uma reação aos problemas sociais evidentes. É uma canção sobre o Brasil, mas também sobre o mundo”, reflete André Berté.

O videoclipe apresenta fotografias cedidas por fotógrafos como Cristina Gallo, Yan Boechat, Todd Southgate e Diorgenes Pardini. As imagens denunciam ações humanas devastadoras como guerras, conflitos étnicos, segregações, catástrofes ambientais e a miséria que afetam diversas regiões do mundo.

“Quanto vale?” chega para dialogar com as temáticas de suas obras literárias “Pobrefobia” (2015), Democracia por controle Remoto (2022) e do álbum musical Bicho-Grilo (2015), em que o artista destaca o Brasil que merece debate.

O destaque afetuoso do videoclipe fica por conta da participação especial das filhas de André, Teresa e Catarina, que fazem parte do coro do videoclipe.

Sobre o autor:

André Berté é músico, compositor e poeta, com trajetória iniciada em 1987, aos 12 anos, quando já desfilava pelos palcos da música, do teatro e da poesia. Em 2015, lançou o álbum Bicho-Grilo e o livro Pobrefobia. Em 2022, publicou Democracia por controle remoto e agora lança “Quanto Vale?”, em áudio e videoclipe. Tem inúmeras obras inéditas.

Ficha técnica:

Música e letra: André Berté

Arranjo: André Berté e Marco Lorenzo

Voz: André Berté

Violão nylon: André Berté

Violão nylon: Guinha Ramires

Tuba: João Geraldo Salvador Filho (Big John)

Flauta: Marco Lorenzo

Coro: Lelette Coutto, Teresa, Catarina e Juçara Assis

Percussão: Luis Gama

Gravação de áudio: Estúdio Um Lugar

Engenheiro de som: Beto Fonseca

Captação de imagens internas: Beto Fonseca (vídeo e fotografia)

Fotógrafos convidados: Cristina Gallo, Yan Boechat, Todd Southgate e Diorgenes Pandini

Produção: André Berté

Direção videoclipe: Claudia Aguiyrre

Mixagem: André Berté e Beto Fonseca

Masterização: Beto Fonseca

Arte original: Guarynn

Participação: Idiaíra

Serviço:

Show de lançamento do videoclipe “Quanto Vale?”, com André Berté Trio (Marco Lorenzo e Luis Gama)

Quando: 14 de setembro, sábado, às 19h30 (durante evento que se inicia às 15h)

Onde: Baiacu de Alguém, na Padre Lourenço R. de Andrade, 650 – Santo Antônio de Lisboa – Florianópolis (SC)

Quanto: Gratuito

Outras Atrações: Ação Zumbi, Marcoliva e Cláudio Schuster, Tarrafinhas no Choro, Lizz e Tito, Guarynn (com a exposição “As muitas faces”).

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