O número de assentamentos na Cisjordânia ocupada aumentou desde 2019, revelou uma análise da BBC.
De acordo com o relatório, existem agora pelo menos 196 assentamentos na região, com 29 estabelecidos em 2023, o maior número registrado em um ano.
Organizações com laços estreitos com o governo israelense forneceram financiamento e terras para a criação de novos assentamentos.
Cerca de 89 locais foram construídos a partir de 2019, embora não haja números oficiais israelenses disponíveis.
De acordo com a BBC, há poucas evidências de que o governo sionista esteja tentando conter o crescimento desses assentamentos, que não têm nenhuma aprovação oficial de planejamento israelense.
A chamada Organização Sionista Mundial e o grupo Amaná desempenharam um papel fundamental no financiamento e no fornecimento de terrenos para os novos edifícios.
Enquanto a primeira administra grandes áreas de terras ocupadas desde 1967 e é financiada com recursos públicos, a segunda, fundada em 1978, trabalha com o governo israelense para construir assentamentos na Cisjordânia.
Em um contexto relacionado, o jornal britânico The Guardian publicou documentos sobre a construção acelerada de assentamentos a leste de Jerusalém.
Desde 7 de outubro de 2023, “Israel” aprovou ou avançou mais de 20 projetos, que incluem milhares de unidades residenciais.
Todos os planos foram apoiados por várias agências governamentais e grupos nacionalistas de direita.
Por sua vez, o Ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, anunciou em março a continuação da política de assentamentos, com a emissão de mais de 18.000 licenças de construção na Cisjordânia este ano.
Além disso, as autoridades de “Tel Aviv” aprovaram a construção de cerca de 3.500 novas unidades habitacionais, a maioria em Maale Adumim, a leste de Jerusalém.
Tradução: TFG, para Desacato.info.
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