O projeto “Trânsitos Indisciplinados” inclui a cidade de Blumenau (SC), onde vive e atua o ator, bailarino, diretor e coreógrafo Antonio Bruckmann que faz neste sábado, dia 22 de junho, a partir das 13h30, no Campus 1 da Universidade Regional de Blumenau (Furb), uma ação performativa como um dos seis artistas convidados para participar do desenvolvimento de uma pesquisa e reflexão em torno de dança contemporânea expandida, inclusão, fotodança e sustentabilidade.
Bruckmann, natural de São Miguel do Oeste (SC), é ator, bailarino, diretor e coreógrafo que vive em Blumenau, onde cursa a graduação de licenciatura em dança Furb. Como estagiário da Divisão de Cultura da Furb, auxiliou na montagem de exposições de diferentes artistas brasileiros. É bolsista e instrutor do Grupo de Dança-Teatro da Furb desde 2023. Atua em produções do Grupo Teatral Phoenix no qual integrou os espetáculos: “Libertæ” (21); “A Vida é Sonho” (22); e “A Volta ao Mundo em 80 Dias” (24). É pernalta (uso de pernas de pau), desde 2023, atuando no espetáculo “Tertúlia: Carta 16 – A Estrela” (22) da Cia. Teatral Quiçá. Participa de festivais como o Colmeia e o Festival de Curitiba na mostra Fringe (23/24). Dirige o espetáculo “Cicada” (23) em que discute a criptografia na dança, utilizando métodos algorítmicos de composição. Em 2022, cria a coreografia “Sombra”, com a qual integra o 21º Unesc em Dança (22) e Sesc em Dança (23). Ganha o Prêmio de Bailarino Destaque dois anos consecutivos no Festival Escolar Dança Catarina (18/19), recebendo uma moção de aplausos da Câmara de Vereadores de São Miguel do Oeste.
Legitimado pelo edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura/Dança – 2023, com um cronograma de quatro meses de trabalho, “Trânsitos Indisciplinados” realiza uma pesquisa performativa e colaborativa em um viés transdisciplinar para pensar a dança e seus propósitos em seis ações performativas, três conferências, uma revista digital e a criação de um documentário sobre as atuações dos artistas convidados que são Cariú BM, da região Oeste, a Cia. Mov In, de Blumenau, Ana Flavia Piovezana, de Florianópolis, Rafael Henrique, de Criciúma e Erika Rosendo, de Garuva, já realizaram suas ações ocorridas na Capital, em Timbó, Garuva e agora Bruckman encerra em Blumenau a primeira etapa do projeto, ou seja, os seis encontros presenciais nos quais foram realizadas as ações performativas.
Adriana Barreto, Cristiano Prim, Jussara Xavier e Roberto Gorgati são os artistas-pesquisadores e Lilian Vilela, a profissional especializada em audiodescrição em dança. Todos vivem e atuam em Florianópolis (SC). Eles são especializados em diferentes linguagens, como a escrita crítica na dança, teatro – cenografia e design, a fotografia – vídeo e figurino – artes visuais e moda. Estimulados a partir da relação corpo e tecido (resíduos da indústria têxtil), eles investigam os múltiplos desdobramentos nas performances de dança dos artistas convidados que garantem a produção de “fotodanças” e reflexões centradas nos conceitos indisciplina do/no/para o corpo, sustentabilidade artística, entre outros procedimentos criativos. Todos os materiais usados pelos artistas são de descarte fornecido por empresas de Santa Catarina ou por sobras de figurinos de produções artísticas do passado.
Dança na praia, no parque e na Mata Atlântica
Cariú BM, artista da dança, da performance, do canto e do audiovisual, foi o primeiro a fazer sua ação performativa em 25 de abril, na praia da Barra da Lagoa, em Florianópolis. Pessoa trans não-binária, formado no curso de bacharelado em dança da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), é mestre em artes cênicas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), onde investiga os processos de elaboração de si a partir do corpo e da videodança.
A Cia. de Dança Mov In nasce da inquietude de estudar coletivamente o desenvolvimento de dinâmicas de movimento na dança em sua forma mais ampla – dança contemporânea, urbana, breaking e popular – no diálogo com outras linguagens artísticas, entre elas a fotografia, o beat making, as artes visuais e o teatro. Legitimada com projetos de incentivo, a companhia tem o espetáculo “[In]fixo” (2022) em circulação e se encontra no começo de uma nova montagem.
Ana Flávia Piovezana, bailarina com síndrome de Down, integrante desde 2014 da Companhia Lápis de Seda, de dança inclusiva, representa a Grande Florianópolis e fez sua experiência no dia 31 de maio, no Jardim Botânico, na Capital. Ela começa sua formação em dança em 2003, na Academia “Estação Dançar”. Investe em oficinas de aprendizagem de modo constante e dançou nos espetáculos “CorAção”, “Deixe-me Ir”, “Convite ao Olhar”, “Será que É de Éter?”, “Masculino Diverso”, “Casa” e “Desapego”.
Rafael Henrique, também conhecido artisticamente como Young, realizou sua ação em 1º de junho, na passarela da ponte Pedro Ivo e nos seus arredores, em Florianópolis. Ele começa em 2005 sua trajetória nas danças urbanas. Professor, coreógrafo e bailarino, um grande entusiasta da cultura hip-hop, cursa licenciatura em dança, buscando cada vez mais alçar novos voos artísticos e é também MC, produtor de eventos urbanos, rapper, ator e modelo, um artista em constante movimento.
Erika Rosendo, artista nordestina nascida em Natal (RN) representa o Norte, já que vive em Garuva. Figura multifacetada no universo da dança contemporânea, desempenha diferentes papéis entre o palco e os bastidores. Sua jornada profissional agrupa experiências como professora, pesquisadora, performer, bailarina, intérprete, criadora, ensaiadora e assistente de direção, atuações em que traça a influência em regiões distintas do Brasil. Atuou como professora na EDTAM (RN), Escola do Teatro Bolshoi no Brasil (SC), Primeiro Ato Centro de Dança (MG), Escola do Grupo Corpo/Corpo Escola de Dança (MG), ministrando aulas de dança contemporânea, composição coreográfica, danças circulares e danças populares brasileiras. Também tem prêmios como o de Melhor Bailarina do 26º Festival de Dança de Joinville, com a coreografia “Em Solo” de sua autoria. Como intérprete criadora, assina a trilogia dos espetáculos solo, composta por “Autorretrato” (2008), “Retrato do Outro” (2009) e “Nós – Acontecimentos da Dança e Vida Contemporânea”. Sua dança alcançou os palcos da Alemanha, da Espanha em Cádiz, República Tcheca na cidade de Praga e Viena,t na Áustria. Integrou o elenco da CDTAM (RN), do Grupo Primeiro Ato (MG), Ama Cia. de Dança, e atua no Coletivo Mina (MG). Erika é corresponsável pelo Espaço de Vivências Monte Crista, em Garuva, onde realizou sua ação performativa em 7 de junho.
EQUIPE TÉCNICA
Artistas-pesquisadores: Adriana Barreto, Cristiano Prim, Jussara Xavier e Roberto Gorgati
Artistas convidados: Ana Flavia Piovezana, Antonio Bruckmann, Cariú BM, Cia. de Dança Mov In, Erika Rosendo e Rafael Henrique
Coordenação administrativa e produção: Adriana Barreto e Jussara Xavier
Audiodescrição: Lilian Vilela
Designer gráfico: Roberto Gorgati
Assessoria de imprensa: Néri Pedroso
Gestão de mídias sociais: Adriana Barreto, Cristiano Prim, Jussara Xavier e Roberto Gorgati
REALIZAÇÃO
Edital Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ? Dança – Edição 2023, Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Governo do Estado de Santa Catarina
APOIO
Euroambiental, Fundação Cultural de Blumenau, Grupo Soma e Memorial Meyer Filho
SAIBA MAIS
@transitosindisciplinados
http://www.euroambiental.eco.br/
https://www.somagrupo.com.br/nossas-somas/
CONTATOS
Ass. imprensa: NProduções Néri Pedroso (jorn.) (48) 9-9911-9837 (whats), Jussara Xavier (48) 99946-4731, Adriana Barreto (11) 96080-3858
Proposta cultural realizada com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura – 2023