Salvador se incorporou ao protesto nacional contra o PL 1904/24, o PL da Gravidez Infantil, com um ato suprapartidário na Estação da Lapa. Os pronunciamentos foram marcados por palavras de ordem como “Criança não é mãe” e “Estuprador não é pai”. Mas o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, que colocou em votação relâmpago a tramitação da matéria em regime de urgência, também foi “homenageado” com sonoros gritos de “Fora Lira” durante toda a manifestação.
Os homens marcaram presença, provando que a defesa de mulheres, meninas e todos os corpos que gestam é uma pauta que deve ser universal. Crianças acompanharam o ato pintando cartazes.
Representantes de diferentes partidos e movimentos se pronunciaram, unindo forças por uma causa comum: demonstrar o horror diante da aberração que o PL do Estupro representa, ao tentar equiparar a realização de aborto acima de 22 semanas a homicídio, com pena maior para a vítima do que para o estuprador.
Segue, na íntegra, manifesto lançado pelo movimento em Salvador
Foto: Lis Carvalho
Pronunciamento da defensora Lívia Almeida, do NUDEM
Fala da ativista e comunicóloga Ludimilla Teixeira
Fala da ex-vereadora Aladilce Souza
Foto: Lis Carvalho