Um breve, mas necessário balanço.
A APP-Sindicato ressalta o avanço da escolha pela continuidade da gestão democrática em 44 escolas (35%), uma evolução significativa em relação à consulta de 2020, quando apenas 12% das comunidades rejeitaram a militarização.
Cabe também notar que, em Curitiba e na Região Metropolitana, onde vive a maior parte da população, as comunidades derrotaram, em sua maioria, o modelo cívico-militar.
Valorizamos e parabenizamos, em especial, a corajosa e decisiva mobilização dos(as) estudantes em todo o estado.
Por fim, frisamos que o resultado geral – com 82 escolas militarizadas – não pode ser dissociado do caráter antidemocrático da consulta.
Este foi um processo marcado pela condução autoritária do governo, sem prazo para o debate nem espaço para o contraditório, escandaloso uso da máquina pública, episódios de coação e censura a educadores(as) e estudantes, restrição ao voto de alunos(as), entre outras irregularidades que põem em xeque sua legitimidade.
Tais fatos foram amplamente documentados pela APP, que esteve presente nas escolas ao longo de toda a consulta, apesar das práticas antissindicais do governo condenadas pelo Ministério Público do Trabalho.
É preciso valorizar os(as) pais, estudantes e educadores(as) que travaram essa luta injusta e assimétrica – perdendo ou ganhando. O Sindicato trabalha nas medidas judiciais cabíveis e continua empenhado para derrotar este projeto autoritário e ideológico, restabelecendo a gestão democrática em toda a rede pública.
Enquanto houver luta, haverá esperança. Venceremos!
Escola militar.
Em Paris, invalides, está a Ecolé de Arme. É uma escola para militares. Aqui querem por milicos dentro de escolas, para implantar o projeto escola com partido. Querem transformar a aventura do saber em uma doutrinação ultra conservadora, de extrema direita. É um produto para contentar os retardados de igreja. Os eleitores dos republicanos & pl.