Vídeo: Quem pode e quem não pode ser sancionado pelo Ocidente

Nos EUA, se os cidadãos estadunidenses decidirem boicotar uma empresa estadunidense por um motivo ou outro, eles são legalmente livres para fazê-lo. Entretanto, se decidirem boicotar uma empresa israelense, há leis especificamente criadas para impedi-los de fazer isso.

Por Jair de Souza.

Em razão dos aterradores crimes de guerra que vêm sendo cometidos por uma das quatro mais potentes forças militares do planeta contra uma população inteiramente desprovida de meios para resistir, boa parte do mundo está levantando sua voz para exigir punições contra os governantes genocidas do Estado de Israel.

No entanto, apesar da inúmeras evidências que justificariam a aplicação de severíssimas sanções aos responsáveis por tantos atos de violação de direitos humanos elementares, parece que eles estão blindados a nível internacional e imunes ao alcance da justiça.

Os dirigentes dos Estados Unidos e da Europa Ocidental se recusam a olhar e tratar com respeito e seriedade todo o sofrimento que a máquina da morte do sionismo israelense deslanchou contra o povo palestino.

Quando comparamos a diferença de comportamento desses mesmos dirigentes do capitalismo global em relação à Cuba, a crueldade se mostra ainda mais evidente. Há mais de 70 anos, Cuba é vítima de um feroz bloqueio que busca tornar a vida de seu povo insustentável. Quais os crimes praticados por Cuba que poderiam justificar a imposição de tantas sanções e de tão feroz bloqueio por parte dos Estados Unidos e de seus aliados europeus? Seria pelo fato de Cuba se destacar ao redor do mundo pelo exercício efetivo da solidariedade ao enviar seus médicos para salvar vidas nos lugar mais remotos e desassistidos do mundo? Em que momento da história as forças militares cubanos comandaram ou participaram de atrocidades ou genocídio?

Pensando bem, talvez seja exatamente por ser este exemplo-mor de dignidade e solidariedade internacionalista que Cuba tenha se tornado em alvo preferencial para as sanções das forças do imperialismo.

Para acessar as legendas em português, vá a CONFIGURAÇÕES e ative-as.

 

Jair de Souza é economista formado pela UFRJ; mestre em linguística também pela UFRJ.

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