Famílias atingidas pelo rompimento do reservatório da CASAN no Monte Cristo são desrespeitadas!

Foto: MAB

Publicamente parece que está tudo resolvido, mas na prática as famílias atingidas pelo rompimento do reservatório da CASAN no Monte Cristo, em Florianópolis, enfrentam mais desrespeito.

A negligência da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) tem persistido por quase um mês após o rompimento do reservatório nos bairros de Monte Cristo e Sapé, em Florianópolis. O evento ocorreu na madrugada de uma quarta-feira, atingindo cerca de 700 pessoas. Embora publicamente pareça que a situação está sob controle, a realidade é que ainda enfrentamos inúmeros problemas, e a CASAN tem adotado uma postura cada vez mais desrespeitosa com os moradores atingidos.

A CASAN está impedindo moradores que desejam esclarecer dúvidas de entrar em suas instalações. Hoje, inclusive, uma família com criança foi deixada esperando do lado de fora, ao relento, com ordens expressas para não entrar.

Famílias, incluindo crianças, foram despejadas dos hotéis onde estavam abrigadas, sem ter para onde ir nesta noite.

A CASAN não respondeu à solicitação das famílias atingidas em relação a uma solução para os veículos financiados, oferecendo um valor muito injusto. O pedido foi enviado em 21 de setembro. A situação atual deixa os moradores em flagrante prejuízo, já que aqueles que já investiram inúmeras parcelas em seus veículos saem com as mãos vazias.

A empresa não fornece nem esclarece os critérios para indenizar as pessoas, tampouco apresenta os critérios para a reparação às famílias afetadas. Não disponibiliza cópias dos laudos e documentos aos moradores.

Mesmo com visível constrangimento, os trabalhadores da CASAN lamentam a aplicação de medidas que deixam os moradores indignados.

Um casal de idosos que perdeu seus óculos solicitou, através da defensoria pública, o adiantamento do valor referente aos óculos no dia anterior, mas a CASAN se nega a responder, mesmo diante da urgência do caso.

As listas dos moradores a serem atendidos são frequentemente enviadas em cima da hora, forçando as pessoas a faltarem ao trabalho, muitas vezes para receber a mesma proposta que já havia sido rejeitada em atendimentos anteriores.

Diante de todas essas questões, os moradores afetados solicitaram uma reunião com o diretor responsável pelo canal oficial de comunicação com a comunidade atingida, porém, até o momento, não receberam resposta sobre a realização desta reunião. Esta situação é inaceitável e requer uma ação imediata por parte da CASAN para remediar os danos causados e restaurar a confiança da comunidade atingida.

Comissão das Famílias Atingidas
Florianópolis, 04 de outubro de 2023.

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