Redação, Desacato.info.
“A saga dos Meninos Guerreiros é uma alegoria política, uma parábola sobre grupo. Alguns pré-adolescentes cresceram dentro de um exército, numa das tantas guerras locais do século XIX na América do Sul. Ao saírem, jovens adultos, percebem que fora dos campos de batalha sua experiência de pouco vale. Percebem, então, que para sua manutenção podem alugar seus talentos no emprego da violência. Mas, também, que somente como grupo serão capazes de sobreviver. Para isso, porém, a lealdade é o cimento necessário. Esta novela fala do conflito da ética ante a tentação.” Para falar sobre a obra, nesta quarta-feira (7), esteve no JTT-Manhã Com Dignidade, o autor, jornalista, professor e contista, Paulo de Tarso Riccordi.
Segundo Paulo, ele é uma realidade histórica, ambientado num quadro real, no período de dominação portuguesa e elites locais.
A partir do conteúdo abordado o autor reflete que até o século XX, já nascíamos identificados, já se tinha a perspectiva, por exemplo ‘eu serei jornalista’. Muitas vezes, uma sucessão de jornalistas, advogados, médicos. Com atuação da profissão até o fim da vida. O trabalho nominava. Hoje, a diferença entre os jovens, se refere a exploração de novas atuações e ferramentas profissionais. Mesmo que haja o lado negativo. Muitas pessoas se formaram em algo e estão fazendo coisas diferentes.
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