Outra inovação proposta pelo evento foi a disponibilização de um espaço de acolhimento, atenção e cuidado às crianças e adolescentes autistas. A ideia tem o objetivo de facilitar a participação de suas famílias durante as conversas e debates previstas na programação. O espaço foi pensado e construído de forma colaborativa com diversos profissionais, clínicas e voluntários do município do Rio Grande.
Ao longo de seus dois dias de programação, o evento reuniu mais de 300 pessoas. De acordo com o vice-reitor, Renato Duro Dias, o fórum representou uma demonstração muito significativa do trabalho coletivo da universidade em prol da educação inclusiva. “A iniciativa reuniu vários atores: técnicos, docentes, comunidade, estudantes – especialmente pessoas envolvidas com a educação inclusiva e as políticas públicas –, pensando sobretudo em sentir os muitos significados e formas de presença de uma pessoa autista. Foi um lindo momento de discussão, mesas de debates e eixos temáticos que procuraram compreender os desafios e a necessidade muito presente de que a universidade se torne cada vez mais um espaço de educação na perspectiva da inclusão”, explicou o gestor.
Ainda segundo o vice-reitor, a ideia da criação do fórum, surgiu para que fosse possível conhecer mais sobre a realidade e, além disso, transformar essa realidade em um espaço de inclusão e convivência, visando a atenção, proteção e cuidado de crianças e adolescentes autistas, além de promover acesso à educação superior e qualidade de vida para essas pessoas e suas famílias.
Exposições
Concomitante à programação, convidados e voluntários tiveram um espaço junto à asa leste do Cidec-sul para expor banners e stands com projetos voltados ao tema. Na oportunidade, institutos clínicos voltados à pauta e programas institucionais que promovem a inclusão na FURG por meio de projetos de ensino, pesquisa e extensão puderam divulgar um pouco das atividades e trabalhos conduzidos.