Jovens

Manifestação em Manaus. Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real

Por Roberto Liebgott, Cimi Sul Equipe Porto Alegre.

Foram às ruas, proferiram palavras de ordem, requereram o direito à educação pública de qualidade, bradaram por democracia e contra toda discriminação e preconceito.

Não eram milhões, foram poucas e poucos diante das dores e dos males produzidos por políticos e governos nefastos, mas representaram as e os demais, impedidos e impedidas, apagadas e apagados, abafadas e abafados, ameaçadas e ameaçados, empobrecidas e empobrecidos, marginalizadas e marginalizados.

Estavam lá nas ruas, nas universidades, diante dos palácios dizendo não ao arbítrio, ao racismo, a misoginia, ao machismo e homofobia e as mais variadas formas de opressão política, cultural, econômica e social.

Jovens meninas e meninos, de rostos pintados, de roupas alternativas, cabelos descoloridos, longos ou curtos, enrolados ou cacheados, pretos ou brancos, azuis ou cor de rosas, multicores, multifaces, multiétnicas expressando as diferenças e as diversidades, mas numa só sintonia, a defesa das liberdades e da democracia.

Jovens de todos os povos, vocês nos ensinam que há caminhos, que eles se fazem nas relações de respeito, de diálogo, na interação, nas interrelações, inclusive, nas intergeracionais alimentando místicas, expectativas, sonhos e esperanças num outro amanhã.

Porto Alegre, 12 de agosto de 2022.

 

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