A EEB Marechal Bormann nunca passou por reforma ou ampliação (Divulgação/Redes Sociais)

Proposição do vereador Valdir Carvalho (PT) pede que estado execute projeto de reforma e ampliação, que existe desde 2019

A Escola de Educação Básica Marechal Bormann existe desde 1930, porém, foi em 1953 que a instituição passou a ocupar o lugar onde permanece até hoje, na Travessa Brasil, ao lado dada Igreja Católica, na região central de Chapecó.

Em 2021, o edifício passou por processo de tombamento histórico e agora é patrimônio arquitetônico e cultural do município. No entanto, a comunidade escolar vem denunciando que a estrutura nunca recebeu qualquer reforma desde a sua fundação, há 69 anos.

Essa denúncia motivou o vereador Valdir Carvalho (PT) a protocolar uma Moção de Apelo ao secretário de estado da Educação, Vitor Fungharo Baltazar, pedindo para que o estado execute o projeto de ampliação e restauração, que existe desde 2019.

O Apelo

De acordo com o vereador, pequenas reformas foram realizadas na instituição no decorrer dos anos, porém, nenhuma obra significativa, “a escola tem apenas poucas salas de aulas, não tem sequer biblioteca, laboratórios ou refeitório com capacidade para atender a todos os estudantes”, avalia.

No documento, Carvalho reitera que a comunidade escolar, formada por 900 alunos e 70 servidores, tem cobrado agilidade do governo para a execução do projeto, porém, sem sucesso.

A Moção de Apelo 295/22, aprovada por todos os vereadores, justifica que o Decreto Municipal 40.874 de 2021 tombou o prédio que abriga a Escola Marechal Bormann, com vistas a proteger a edificação.

Segundo consta na proposição, “pelo Decreto, é o Poder Executivo Estadual proprietário da edificação e também único responsável pela preservação, manutenção e restauração conforme necessidades, assim como as demais adequações para o bom uso do imóvel”.

Sendo assim, o parlamentar solicita ao governo do estado que assuma com agilidade a responsabilidade sobre a reforma, manutenção, ampliação e adequação da escola às demandas atuais da comunidade escolar.

A proposição foi aprovada por unanimidade, na tarde desta quarta-feira (8), e será encaminhada ao secretário de estado da Educação, Vitor Balthazar.

Reprodução

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