Redação
Entrevistamos nesta segunda-feira, 30, no JTT – A Manhã Com Dignidade, o bibliotecário, trabalhador da Fundação Catarinense de Cultura, Alzemi Machado, para entender sobre a ação judicial que servidores do estado de Santa Catarina pretendem encaminhar contra as gratificações do pacotaço da ALESC.
Segundo Alzemi, são mais de 9mil trabalhadores da Cultura, Esporte, Educação Especial, Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Desenvolvimento Social, quadro Civil da PM, Corpo de Bombeiros, Turismo, Agricultura e Segurança Pública, que estão sendo excluídos da política de gratificações do governo do estado. Tal política não apresenta critérios claros, demonstrando favorecimento de carreiras e uma descriminação e segregação no que diz respeito à política salarial.
“É o apartheid nas carreiras publicas. Essas gratificações, sem critérios, criam abismo salarial”, diz Alzemi Machado.
O servidor relembra que o pacotaço do Governador Carlos Moisés, quando encaminhado a ALESC, foi feito sem qualquer consulta ou debate com os servidores. “Se falava em ‘conversação’ e não ‘negociação’” e questiona sobre quais são os verdadeiros critérios estabelecidos para determinar as gratificações, uma vez que sempre existiu o critério do nível de escolaridade.
Assista a entrevista completa no vídeo abaixo: